Para o empreiteiros negociando a revisão de acordos de leniência fechado na sequência de Operação Lava Jato decidiu aceitar a proposta do governo federal, mas apresentou uma série de ressalvas, que ainda serão analisadas pela Advocacia-Geral da União (AGU) e pela Controladoria-Geral da União (CGU).
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Como nem todas as empresas concordaram expressamente com os termos propostos, interlocutores governamentais afirmam que ainda haverá uma avaliação de quais novos acordos prosperarão.
O governo exigiu que os empreiteiros respondessem até ontem porque o prazo dado pelo ministro termina esta quarta-feira. André Mendonçado Supremo Tribunal Federal (STF), para que as partes chegassem a um entendimento.
A última oferta do governo foi uma redução de 50% no valor das multas das empresas. Esse “desconto” será dado por meio de um mecanismo denominado “prejuízo fiscal”, que é previsto em lei e funciona como uma espécie de moeda de troca. São créditos que a empresa tem direito porque pagou antecipadamente impostos sobre um lucro que, no final das contas, não se concretizou.
Desde o início das negociações essa possibilidade estava no horizonte, mas havia um impasse em relação aos valores: as empresas queriam atingir o valor máximo estipulado pela legislação de 70%, e o governo havia estipulado um patamar de 30%.
A utilização desses créditos para renegociar dívidas, porém, é vista internamente pelo governo como uma medida excepcional, ou seja, que não deve ser adotada em hipótese alguma.
Participe de negociações Novonor (ex-Odebrecht), Andrade Gutierrez, Braskem, Camargo Correa, Nova Participações (ex-Engevix), Metha (ex-OAS) Isso é Engenharia UTC. Hoje, os valores devidos pelas empresas ultrapassam R$ 8 bilhões.
O principal ponto de divergência é que o desconto será calculado com base no saldo remanescente dos contratos. O parâmetro é considerado injusto por empresas que já pagaram parcela maior dos valores devidos, pois beneficiará o “mau pagador”.
“Reconhecemos que foi feito o esforço máximo, de todas as partes. E o acordo alcançado é possível, embora não ideal, para ambos os lados. Mas conciliação é isso”, disse o advogado Marco Aurélio de Carvalho, que representa o Camargo Corrêa.
De acordo com Valor apurou, o governo sinalizou às construtoras que esta é a última “janela de oportunidade” para revisão dos acordos da Lava-Jato. Os relatórios indicam que as negociações foram tensas desde o início e enfrentaram resistência por parte da equipa económica.
A possibilidade de renegociação dos acordos foi aberta em fevereiro, por Mendonça. Ele é relator de uma ação que questiona a validade dos pactos firmados durante as investigações dos desvios na Petrobras, que afetaram não só a classe empresarial, mas os principais nomes da política nacional.
O primeiro prazo concedido pelo ministro terminou no dia 26 de abril, mas como não foi possível chegar a um consenso, o governo pediu mais tempo para que as discussões continuassem.
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