Ó coordenador geral de Operações da Dívida Pública, Helano Borges Dias, avaliou que o mês de maio foi marcado pela volta do otimismo aos mercados externos, com dados de inflação nos Estados Unidos da América (EUA). Segundo ele, a inflação americana está em linha com as expectativas.
No mercado interno, destacou o técnico do Tesouro, o mês de maio respondeu à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) quanto ao corte de 0,25 ponto percentual na Selic, quando a taxa de juros foi reduzida para 10,50% ao ano. ano. Segundo ele, com a sinalização de uma política monetária mais restritiva no Brasil, houve mudança na curva de juros, com perda de inclinação e aumento de nível.
Em sua apresentação, Dias chamou a atenção para a taxa flutuante e afirmou que houve um volume significativo de emissões, incluindo Letras Financeiras do Tesouro (LFT), no mês de maio. “Emissões [de taxa flutuante] foram bastante fortes nos primeiros cinco meses do ano”, disse.
Além disso, avaliou também que o aumento na participação dos títulos pós-fixados se deve à emissão de LFT no mês. As declarações foram feitas em entrevista coletiva para discussão dos dados do Relatório Mensal da Dívida, divulgado na manhã desta quarta-feira (26).
Dias afirmou que o custo médio da dívida está a reduzir gradualmente e que a reserva de liquidez está “muito acima” do valor prudencial, contribuindo para um grau de liberdade na gestão da dívida pública pela agência.
Segundo dados apresentados hoje, o custo médio acumulado em 12 meses do estoque da Dívida Pública Federal (DPF) fechou maio em 10,56%, contra 10,63% ao ano registrados no mês anterior.
Dias avaliou que o mês de junho trouxe um cenário externo volátil e com menor apetite ao risco, destacando que o resultado das eleições europeias evidenciou as tensões políticas. No mercado interno, por sua vez, comentou que o mercado sentiu as “discussões sobre os desafios da política econômica em geral”.
Segundo ele, o conjunto desses fatores gerou aumento no nível da curva de juros. Disse ainda que o Tesouro Nacional tem atuado no mercado interno com menor volume de emissão para contribuir para melhor funcionalidade do mercado de títulos públicos. “Temos a tendência de observar um volume menor de emissões, da ordem de R$ 80 bilhões”, destacou Dias.
Na vertente externa, afirmou que foi realizada uma emissão externa sustentável, “o que denota uma perceção favorável entre os investidores não residentes”. As declarações foram feitas durante coletiva de imprensa de apresentação dos dados do Relatório Mensal da Dívida, divulgado esta manhã.
Dias destacou que o Tesouro avaliará, como de costume, uma possível revisão do PAF em agosto.
Disse também que a equipa tem tranquilidade para lidar com os indicadores e marcos do PAF para alcançar os objectivos. Questionado sobre as preocupações com a valorização do dólar e os consequentes impactos na dívida, o coordenador avaliou que o Tesouro está tranquilo na gestão da dívida. “Em tempos de taxas Selic acima do esperado, a inflação e o câmbio tendem a cair, o que resulta em menor custo da dívida”, comentou.
“O Tesouro está a trabalhar para não gerar pressão adicional no mercado”, afirmou em conferência de imprensa de apresentação dos dados do Relatório Mensal da Dívida, divulgado esta manhã.
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