O fabricante de aeronaves Embraer encerrou o segundo trimestre de 2024 com lucro líquido atribuído aos sócios da controladora de R$ 520,7 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 96,2 milhões do mesmo período do ano anterior. Considerando ajustes por questões como câmbio, o lucro líquido da empresa foi de R$ 415,7 milhões, aumento de 50% na comparação anual.
No geral, a empresa tem sido apoiada por uma boa demanda por aeronaves, em meio a uma firme carteira de pedidos.
A receita totalizou R$ 7,85 bilhões no trimestre, ou seja, um aumento de 23,4% em relação ao mesmo trimestre de 2023. Segundo a Embraer, a receita da aviação comercial foi o destaque, com crescimento de 26%, para R$ 2,913 bilhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) no trimestre foi de R$ 995,5 milhões, aumento de 37% em relação ao mesmo período de 2023. A margem Ebitda foi de 12,7%, aumento de 1,3 ponto percentual na mesma base .
A empresa entregou 47 jatos no trimestre, sendo 27 executivos e 19 comerciais, enquanto a defesa entregou 1 C-390. No total, as entregas ficaram 88% acima do registrado no primeiro trimestre deste ano e uma unidade abaixo do mesmo trimestre de 2023.
A carteira total de pedidos foi de US$ 21,1 bilhões, o maior nível dos últimos sete anos e um aumento de mais de 20% na comparação anual.
A Embraer reiterou suas estimativas para 2024. A Embraer espera entregar entre 72 e 80 aeronaves comerciais, enquanto a divisão executiva deverá entregar entre 125 e 135 aeronaves. A receita total da empresa deverá ficar entre US$ 6,0 bilhões e US$ 6,4 bilhões, margem Ebit ajustada entre 6,5% e 7,5% e fluxo de caixa livre ajustado de US$ 220 milhões ou mais no ano.
A dívida líquida ao final do trimestre era de R$ 7,28 bilhões, um aumento de 4% na comparação anual. Segundo a empresa, o fluxo de caixa livre negativo de R$ 1,05 bilhão no período ajuda a explicar o aumento da posição de dívida líquida da empresa.
Em termos de perfil da dívida, o prazo médio dos empréstimos diminuiu para 4,2 anos no trimestre, ante 4,4 anos no trimestre anterior. A estrutura de prazos dos empréstimos era de 95% de contratos de longo prazo e apenas 5% de contratos de curto prazo.
A Embraer indicou, no balanço final do segundo trimestre, que espera que a sua arbitragem contra a Boeing seja concluída no terceiro trimestre de 2024.
As duas empresas estão em disputa desde que a Boeing abandonou, em 2020, o plano de criar uma joint venture com a Embraer no segmento comercial. O plano era uma forma de unir forças entre as empresas diante da concorrente Airbus, que fez movimento semelhante à Bombardier ao adquirir o programa C-Series da empresa canadense. A crise pandémica, bem como os escândalos na linha Max da Boeing, levaram a empresa norte-americana a cancelar o acordo.
“A Embraer está buscando todas as medidas cabíveis contra a Boeing pelos danos sofridos pela Embraer devido à rescisão injusta e às violações do Master Transaction Agreement e do Contribution Agreement pela Boeing. A Embraer espera que a arbitragem seja concluída no terceiro trimestre de 2024. Não é possível prever o resultado do processo arbitral.”
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