Com o sentimento ainda reticente que prevalece no mercado local, somado aos desafios macroeconômicos que ainda persistem, os investidores institucionais estão migrando seus investimentos em renda variável para setores defensivos, mas sem abrir mão de ações de alta qualidade com políticas sólidas ESG (sigla em inglês que se refere a meio ambiente, social e governança), conforme análise XP com base em uma rodada de conversas com fundos de pensão e outros investidores deste perfil no Rio de Janeiro.
Mas quais ativos atraem mais esse público? Entre os ativos de setores preferenciais, como elétrico, bancos, papel e celulose e telecomunicações, alguns nomes consensuais são Itaú (ITUB4), Suzano (SUZB3), Vibra (VBBR3) e Sabesp (SBSP3), dizem Marcella UngarettiLíder ESG da XP, e Luiza AguiarAnalista ESG, em relatório.
Na avaliação dos especialistas, os investimentos ESG demonstram resiliência apesar dos períodos de declínio e pessimismo nos mercados. A visão é construída com base em informações de mais de 20 investidores institucionais do Rio de Janeiro.
E em meio às tendências identificadas, o mercado voluntário de carbono e a eletrificação da frota, com a entrada em massa de empresas chinesas e de veículos elétricos (VEs) no Brasil, vem dominando as conversas nos escritórios. Paralelamente, as preocupações com a governação corporativa permanecem no radar. “Os investidores estão acompanhando de perto as mudanças propostas pelo B3 para o segmento de listagem do Novo Mercado, reforçando o interesse em melhorias contínuas nos padrões de governança”.
Especificamente no que diz respeito ao mercado de carbono, embora os investidores entrevistados reconheçam que há esforços para melhorar a integridade do mercado, escândalos recentes levantaram preocupações sobre a credibilidade dos ativos.
Vale lembrar que no início de junho foi realizada a operação “Lavagem Verde”, acionado pela Polícia Federal (PF), cumpriu mandados de prisão contra organização criminosa envolvida em esquema de grilagem de terras no Amazonas. Segundo a PF, os créditos de carbono foram gerados nas terras ocupadas. A operação gerou impactos no mercado, como a forte desvalorização de alguns Fiagro (Fundo de Investimento da Cadeia Agroindustrial).
Por outro lado, alguns investidores tendem a ser mais céticos do que outros sobre os impactos de curto prazo do ritmo da eletrificação na economia brasileira.
“Em geral, os investidores concordaram que a transição energética apresenta grandes oportunidades de investimento, que podem levar a retornos financeiros a longo prazo. No entanto, como a transição é um processo longo e contínuo, que depende de tecnologias ainda em fase de testes, a incerteza sobre questões financeiras ganhos fazem com que a alocação de recursos para soluções de baixo carbono ainda seja pequena”, escrevem.
ESG no 2º semestre de 2024
O relatório refere ainda que, no que diz respeito às alterações climáticas, a incerteza sobre a melhor forma de avaliar a resiliência e os planos de adaptação das empresas dificulta a integração da informação climática no processo de investimento, apesar de os investidores institucionais reconhecerem a sua importância. .
Depois de um primeiro semestre marcado por eventos climáticos extremosque causou enormes prejuízos ao RioGrande do Sul, A equipe da XP afirma esperar “atualizações sobre os planos de adaptação das empresas e integração dos riscos climáticos dos investidores” no segundo semestre.
A melhoria no mercado de carbono, com os organismos de certificação avançando em melhorias nas metodologias, e um maior número de países adotando políticas de incentivo para acelerar a descarbonização são outros aspectos mencionados.
Por fim, especialistas em ESG apontam que deverá haver uma intensificação da corrida pelos metais de transição energética, dando continuidade ao movimento dos últimos meses, quando as empresas aumentaram seus compromissos em diversificar seus investimentos para atender à crescente demanda por tecnologias de baixo custo. carbono.
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