Apesar do feriado de 4 de julho fechar as bolsas dos Estados Unidos na quinta-feira e, assim, reduzir a liquidez do mercado nos próximos dias, a semana será movimentada. Aqui a agenda de indicadores fica mais vazia, com destaque para os dados da produção industrial que serão divulgados na quarta (3). Mas o mercado continua de olho nas declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que devem trazer pistas sobre o futuro do cenário fiscal do país. Nos EUA, porém, há pontos importantes de atenção, como a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), que será divulgada na quarta-feira (3), e os dados de emprego da “folha de pagamento”, que serão divulgados na sexta-feira, dia 5. , além de discursos de Jerome Powell, presidente da autoridade monetária em evento amanhã (2). Hoje, o mercado está de olho nas estimativas do Boletim Focus e nos desdobramentos da operação da Polícia Federal contra ex-diretores da Americanas.
Nesta segunda-feira (01), Anna Ramos Saicali, ex-diretora da Americanas, tem previsão de desembarque no aeroporto de Guarulhos em voo vindo de Portugal. Ela é um dos alvos da “Operação Divulgação”, da Política Federal e do Ministério Público por suposta participação em fraude contábil envolvendo a varejista. O assunto deverá permanecer no radar do mercado, que acompanhará como isso poderá afetar as ações da Americanas. Semana passada, as ações da empresa despencaram imediatamente após o início da operação. Mas, segundo analistas, efeitos nas ações podem ter consequências mistas. Agora é esperar para ver.
Hoje o mercado também acompanha as expectativas do Boletim Focus. O relatório é divulgado semanalmente pelo Banco Central e apresenta projeções dos economistas para os principais indicadores econômicos. Nas últimas semanas, após a autoridade monetária reforçar as preocupações com a inflação e até interromper o ciclo de cortes da Selic, as expectativas para o IPCA aumentaram.
Enquanto aumentam as preocupações do mercado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenta acalmar as tensões reforçando que serão apresentadas medidas para ajustar as contas públicas e, consequentemente, aliviar alguma pressão sobre a inflação. Na semana passada, aliás, Haddad afirmou que é “absurdamente possível” encerrar o mandato com uma inflação média abaixo de 4%. Para quem não lembra, a meta perseguida pelo governo é de 3%, com 1,5 ponto percentual de tolerância para cima ou para baixo. Portanto, o “limite” aceitável é um IPCA de 4,5%.
O presidente Lula, por outro lado, deixou o mercado em alerta ao reclamar do nível dos juros e criticar publicamente o presidente do BC, Roberto Campos Neto. O presidente tem questionado se há necessidade de cortar gastos ou se o problema fiscal pode ser resolvido com aumento de arrecadação. Portanto, eventuais falas de Lula e Haddad serão acompanhadas de perto pelo mercado nesta semana.
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