A ideia de conectar contas do mesmo titular e permitir depósitos automáticos via pix entre elescom base em uma única autorização de usuário, está por trás do transferências inteligentes. A funcionalidade foi lançado em abril dentro do financiamento abertoo sistema financeiro aberto, e está no “maturidade técnica”Entre as instituições financeiras. Portanto, a base de usuários que já experimentam a ferramenta vai crescendo aos poucos.
O Mercado Pagobanco digital de Mercado Livreque foi uma das primeiras instituições a ter a estrutura de funcionalidades pronta, começou a oferecer transferências inteligentes para parte de sua base de clientes em julho e agora acaba de disponibilizar transferências inteligentes para todos os seus usuários.
“O brasileiro está acostumado a enviar dinheiro para outras contas, mas a ideia de trazer dinheiro de uma instituição específica ainda é pouco intuitiva. Por isso começamos aos poucos e focamos em clientes com algum entendimento de open finance, pois entendemos que eles teriam maior probabilidade de adotar a funcionalidade de depósito”, afirma. Felipe Sória, responsável pela estratégia e negócios regulamentados Mercado Pago.
Em Nãofintech de conta conjunta para casais, 100% das 100 mil contas abertas na plataforma agora podem trazer dinheiro de outros bancos para preencher a carteira conjunta, sem ter que sair do aplicativo.
“O usuário autoriza uma vez o banco vizinho e pronto: Toda vez que ele quer trazer recursos para Noh, basta clicar em ‘fornecer’. Isso evita que ele migre de app para app e permite que ele, se quiser, concentre tudo em um só lugar, como um ‘superapp’ financeiro”, comenta. Ana Zucato, CEO e cofundador da Não.
Em nota, o Banco Central destaca que há “grandes expectativas em relação às Transferências Inteligentes, considerando as diversas novas possibilidades que se abrem em termos de ‘programabilidade’ e planejamento nas finanças dos clientes (pessoas físicas e jurídicas), como transferências automáticas para contas com saldo negativo ou transferências de recursos que seriam mantidos em conta de investimento“.
Isso ocorre porque, com as transferências inteligentes é possível permitir movimentos entre contas pertencentes ao mesmo cliente, mesmo que sejam em instituições diferentes, de forma programável e automática. A funcionalidade depende do consentimento do usuário para compartilhar dados via open finance e outro para aderir ao novo recurso.
De acordo com Noh, a oferenda de “foto inteligente”, como a fintech batizou a ferramenta em casa, tem atraído usuários. “A média mensal de transferências para financiar a conta é de cinco operações por pessoa no casal. E funcionalidade diminui esse trabalho. Percebemos que tem gente baixando o aplicativo para experimentar a novidade porque entende que é um recurso que faz sentido”, afirma Zucato.
Otávio Turra, diretor de tecnologia e cofundador da Nãoele acrescenta que usuários que adotam o “smart pix” são mais ativos e usam o aplicativo com mais frequência. “Eles trazem mais recursos para pagamento de contas e despesas e isso é resultado da facilidade de uso da funcionalidade, a primeira a ‘palpar’ os benefícios do open finance para o dia a dia”, pondera.
Daniel Ruhman, fundador de Cumbucauma aplicação para facilitar experiências de gestão colectiva de dinheiro, considera que a possibilidade de movimentar valores entre contas sem ter que realizar a acção manualmente é um ganho de experiência.
“A ideia de conectar contas de mesma titularidade e, por meio de uma transação programada de pix, o dinheiro ficar disponível, independente de onde esteja guardado, é algo muito poderoso.”
Pensando nisso, a fintech, que recentemente recebeu autorização do BC para atuar como iniciadora de transações de pagamentos, também está se organizando para oferecer transferências inteligentes. Com base nos dados de depósitos de sua base de clientes, a Cumbuca avalia que Os usuários devem conectar pelo menos três contas das quais solicitarão a emissão de dinheiro que será utilizado em conjunto.
Maior acesso a transferências inteligentes esbarra em questões técnicas
As transferências inteligentes permitem a automação de transações entre contas. Do ponto de vista técnico, isso acontece em duas etapas. O primeiro é o momento em que a pessoa autoriza a criação de um link entre sua conta e a figura do iniciador de pagamento (interface autorizada pelo Banco Central que inicia uma transação e faz com que os recursos do cliente saiam de uma conta e vão direto para outra). A segunda etapa é a transferência em si, através de depósito pix.
Um exemplo de como as transferências inteligentes podem funcionar na vida quotidiana das pessoas é o movimentação automática de recursos entre contas para que nenhuma delas fique no vermelho e precise pagar juros. Tudo isto faz parte da agenda evolutiva do financiamento aberto. E, por isso, a expectativa era que houvesse um maior nível de prontidão das instituições detentoras de contas – ou seja, onde está o dinheiro – em relação aos processos de autorização e conversão de pagamentos, diz Soria, do Mercado Pago.
“Ainda estamos no início da vinculação de contas em relação ao número de clientes que temos porque vemos muita oscilação na autorização para trazer recursos. Encontramos erros e problemas de implementação que precisam ser resolvidos pelos titulares de contas. Estamos passando por algo semelhante ao que aconteceu nos lançamentos anteriores de financiamento aberto. Mas considerando que a partilha de dados está em funcionamento há três anosesperávamos que os problemas fossem menores.”
Avaliação semelhante é feita por Zucato, do Noh. A Fintech fornece a camada de interface para o cliente final. A infraestrutura que permite transferências inteligentes é construída através de parceria com o Lançadorplataforma de infraestrutura para iniciação de pagamentos.
“O Não foi criado pensando em novas formas de utilização do dinheiro e, a partir disso, com a perspectiva de facilitar o financiamento de uma conta conjunta. Para o usuário alimentar nossa carteira com o dinheiro de duas pessoas, dependemos que a funcionalidade funcione bem também nas outras pontas.”
O Cumbucaque se prepara para permitir depósitos de outras contas no aplicativo e, posteriormente, a criação de regras para que valores definidos sejam transferidos periodicamente de forma automática, bem como cita problemas de ligação com instituições para onde o dinheiro a ser transferido é.
Em nota, o Banco Central explica que “nos primeiros meses após o lançamento de novas funcionalidades É natural que ocorram erros de conexãoainda mais do que são mais de 800 instituições participantesque possuem infraestruturas tecnológicas muito distintas, com destaque para instituições com sistemas legados [existente]. Gradualmente, à medida que a implementação de novas APIs [o padrão por meio do qual as instituições ‘conversam’ no ecossistema] está se consolidando, Estamos começando a ver Transferências Inteligentes sendo oferecidas por algumas instituições.”
A autoridade reforça ainda que, desde o final do ano passado, tem trabalhado com a Estrutura de Governação do financiamento aberto para construir um sistema de monitorização de questões mais técnicas, com diferentes camadas, com “o objectivo de acelerar a convergência para um nível de implementação que consideramos adequado Este processo está em fase de consolidação, mas já trouxe diversas melhorias em relação aos indicadores monitorados desde seu início, e a tendência é que o ecossistema se torne cada vez mais robusto e estável, com maior nível de desempenho entre os. empresas participantes.”
Ainda assim, as instituições têm tomado alguns cuidados para que os clientes não fiquem frustrados ao quererem utilizar transferências inteligentes. No caso do Noh, são feitos testes diários junto às instituições e, caso haja alguma instabilidade, a solução é desligada temporariamente até que ocorra a normalização. Quando o usuário solicita que os recursos sejam movidos automaticamente, ele é informado de que a transação pode levar até trinta minutoss, embora geralmente sejam concluídos em sete segundos. Uma vez com o dinheiro na plataforma, o usuário poderá utilizá-lo para efetuar pagamentos de contas via pix, boleto ou cartão de crédito pré-pago.
No Mercado Pago estão sendo assinados contratos bilaterais dentro do ecossistema de financiamento aberto para que haja melhores condições operacionais na realização de transferências.
“Nossa intenção não é desanimar o cliente. A funcionalidade é muito boa e o usuário percebe isso quando conseguimos estabilidade nas operações para trazer recursos em dois cliques e em 30 segundos. É mais simples do que fazer um único pix de um banco para outro”, diz Soria.
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