Mas nada disso apagou o esforço que levou à alta do Ibovespa no mês, marcando como o melhor período do ano na bolsa até agora.
Nos últimos minutos de negociação, o índice decolou e quase apagou todas as perdas do dia, aumentando o volume negociado para R$ 38 bilhões, o mais forte em 1 ano e 9 meses.
- Em agosto, o Ibovespa atingiu ganhos de 6,54% e conseguiu reverter a sinalização do acumulado do ano, passando de perda para alta de 1,36%. Apesar dos solavancos desta sexta, o índice registrou leve queda de 0,03%, encerrando o dia com 136.004 pontos. Ao longo da sessão, a carteira teórica caiu 0,8%;
- O volume financeiro recuperou força em agosto, registrando movimentação média diária de R$ 18,5 bilhões, ante média diária de R$ 16,6 bilhões dos últimos 12 meses.
- Veja detalhes da nossa cobertura de mercado!
Este é o terceiro mês consecutivo no azul para o mercado de ações brasileiro e aquele que registrou o maior volume de investimentos estrangeiros, atingindo R$ 9 bilhões até 28 de agosto. O retorno desses recursos ganhou força à medida que o mercado passou a apostar cada vez mais no primeiro corte dos juros americanos, em setembro.
Mas antes que essa narrativa inundasse o mercado com apetite ao risco, a bolsa ficou nervosa em alguns momentos do mês, como no início, quando houve pânico global devido ao medo de que uma recessão nos EUA estivesse prestes a acontecer.
Foram tantos acontecimentos que vale até uma breve retrospectiva:
E a lista de abalos no mercado de ações continuou.
Além do retorno dos estrangeiros e do vislumbre de cortes nas taxas nos EUA, a temporada de resultados do segundo trimestre também foi motivo de entusiasmo em relação aos ativos de risco.
Varejistas, como Lojas Renner, subiram 30%. O Petrobrás cumpriu o seu papel de puxar o índice para cima, com a ajuda dos bancos, o que trouxe bons resultados. As ações do Bradesco subiram mais de 20%.
No mês, 62 das 84 ações subiram e outras 21 caíram.
- Veja as 10 ações que mais subiram no Ibovespa
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O BC interveio no câmbio nesta sexta-feira, para tentar conter o avanço do dólar frente ao real. A desvalorização da moeda nacional constitui uma ameaça ao controlo da inflação, principal preocupação da autoridade monetária. Esta foi a primeira operação do tipo desde abril de 2022.
O dólar subiu pelo quinto dia consecutivo, mas ainda está 0,38% mais barato em agosto.
- A moeda encerrou o dia cotada a R$ 5,63 após alta de 0,17%. No ano, continua 16% mais caro.
O mercado já deixou claro que espera um novo aumento da taxa Selic, agora de 0,25 ponto, seguindo a fala de Roberto Campos Neto. Esta tarde, em evento em São Paulo, o presidente do BC manifestou mais uma vez sua preocupação com o mercado de trabalho mais forte, que pode trazer mais pressão inflacionária.
As taxas de juro continuaram a acompanhar o aumento do prémio de risco, inclinando a curva de taxas de juro com uma subida acentuada no extremo mais longo. Isso ocorre porque o A percepção de risco fiscal ganhou força após a notícia do déficit primário nas contas públicas em julho.
O ministro Fernando Haddad colocou a responsabilidade no Congresso, afirmando que se as medidas fossem aprovadas a situação fiscal seria diferente.
- As taxas de Depósito Interbancário (DI) para janeiro de 2025 passaram de 10,98% para 10,99%. Os prêmios em contratos de prazo mais curto estão mais ligados às expectativas dos investidores em relação à Selic;
- Para janeiro de 2034, passaram de 11,78% para 12,05%. Estas taxas mais longas geralmente medem o “risco fiscal”, que é a capacidade do governo de manter as contas públicas atualizadas;
- Em meio à volatilidade e alta acentuada das taxas, negociações do Tesouro Direto foram interrompidas mais de uma vez;
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