O primeiro debate entre candidatos a Prefeitura de Belo Horizonte na TV Bandeirantes, esta quinta-feira (8), foi marcada por muitas críticas ao atual prefeito e candidato à reeleição, Fuad Noman (PSD)e a polarização entre esquerda e direita, com críticas ao PT e ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em relação aos problemas da capital, a mobilidade foi o tema mais debatido.
Rogério Correia (PT) Ele tem mencionado muitas vezes que é o representante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa. Bruno Engler (PL)o candidato do ex-presidente, apenas mencionou Bolsonaro em sua despedida. Ele foi questionado sobre a ausência do ex-presidente no lançamento de sua chapa.
“Uma pergunta lamentavelmente falsa. Não o convidei para minha convenção e ele não veio por motivos de saúde. Ele estará aqui na minha campanha, sabe da importância do nosso capital”, disse Engler.
“Acho muito difícil o Bolsonaro vir para BH no futuro, pois ele está prestes a ser preso”, respondeu Correia. “Ele não fala de Bolsonaro porque tem vergonha. O Brasil inteiro tem vergonha de Bolsonaro”, acrescentou. Em outro momento, disse que a última ampliação do metrô de Belo Horizonte foi realizada na era do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “O PT construiu o metrô em Caracas, com o dinheiro dele”, disse.
Engler também participou de uma discussão com Duda Salabert (PDT). O deputado disse que o PL é um partido cheio de negacionistas. “É completamente bobo dizer que meu partido é negacionista, porque isso é mentira”, disse o candidato do PL.
Na onda de polarização, Mauro Tramonte (Republicanos) foi questionado por ter buscado e obtido apoio do governador Romeu Zema (Novo) e seu principal rival nas eleições de 2022, o ex-prefeito Alexandre Kalil (Republicanos). “Quem vai ficar no comando da prefeitura sou eu. Falar que o Kalil vai ficar no comando, vai receber uma secretária, que o Zema vai receber uma secretária, é conversa fiada”, disse Tramonte.
Fuad recebeu muitas críticas dos demais candidatos. Ele foi chamado de “economista do Paraguai” por Carlos Viana (Podemos), que o acusou de colocar a prefeitura em déficit após 20 anos no azul. O defensor do PES defendeu-se das críticas dizendo que “só atiram pedras quando estão de pé e dói”. “Se tiver duas mangueiras, uma sem e outra com um caminhão cheio de manga, quem vai apedrejar é o cheio. Vi várias pessoas atacando a prefeitura, mostrando coisas que já estamos fazendo. Eles falam, falam e não fazem nada”, disse o prefeito.
Questionado por Duda Salabert sobre sua política na área de educação, Fuad disse que Belo Horizonte é a capital que paga o quinto maior salário aos professores do país. “O Senhor [sic] ele não conhece o orçamento de Belo Horizonte”, disse o candidato à reeleição, que foi corrigido pela candidata trans e pediu desculpas pelo “deslize”.
Duda Salabert também criticou o transporte público da capital mineira. “Temos que ter coragem para enfrentar a máfia do transporte público”, disse ela. Carlos Viana (Podemos) disse que foi o responsável por levar a Belo Horizonte R$ 2,8 bilhões de recursos federais para a expansão do metrô. Correia rebateu dizendo que o recurso foi aprovado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, e não foi obra de um único autor.
Sete pré-candidatos participaram do debate. Candidatos ficaram de fora Indira Xavier (UP) e Wanderson Rocha (PSTU)porque seus partidos não têm representação mínima de cinco parlamentares no Congresso Nacional, conforme determina a legislação eleitoral.
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