Em ato de homenagem a Alexandre de Moraes, Pacheco destaca ‘vigor’ de ministro para defender democracia | Política

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“Pude testemunhar verdadeiramente o grande vigor e importância que o Ministro Alexandre de Moraes teve à frente do Tribunal Superior Eleitoral, repito, num momento de muitas dificuldades, quando a nossa democracia corria realmente sério risco. Isso é inegável”, disse Pacheco.

Pacheco dirigiu parte de seu discurso à família de Moraes, manifestando solidariedade aos entes queridos do ministro pelos momentos de “divisão e incompreensão” por parte da sociedade.

“A notoriedade da vida pública, em qualquer instância, neste momento de grande divisão e polarização, sacrifica menos nós, que estamos expostos, e mais as nossas famílias”, apontou.

Nos últimos dias, os ataques contra Moraes aumentaram depois que ele deu 24 horas para a empresa de Musk nomear um representante legal no Brasil, o que a plataforma não fez. Não cumprida a decisão do ministro, Moraes determinou a suspensão da plataforma.

Na Câmara liderada por Pacheco, o caso também elevou a temperatura. Senadores ligados ao bolsonarismo subiram o tom contra o ministro e se comprometeram a coletar assinaturas para um pedido de impeachment de Moraes, num movimento que começou depois que o jornal “Folha de São Paulo” publicou uma série de reportagens questionando os métodos do ministro.

Favorito para suceder Rodrigo Pacheco no comando do Senado e herdar a pressão pelo impeachment de Moraes, Davi Alcolumbre (União-AP) acompanhou o evento a partir da mesa do auditório Queiroz Filho.

Além dos senadores, os ministros do STF, Dias Toffoli e Cristiano Zanin, prestigiaram a homenagem; o ex-presidente Michel Temer; o vice-presidente, Geraldo Alckmin; e os ministros de Estado, Luiz Marinho (Trabalho), Jorge Messias (AGU) e Ricardo Lewandowski (Justiça), que foi colega de Moraes por mais de seis anos.