O conselho de administração da Eletrobrás aprovou a criação de programa de recompra de ações, com objetivo de adquirir até 10% do total de ações em circulação, equivalente a 197,7 milhões de ações ordinárias e 26,9 milhões de ações preferenciais tipo B.
O programa terá validade de 18 meses.
Nesta sexta-feira (5), analistas vêm indicando perspectivas otimistas para a empresa devido ao possível fim da disputa entre a empresa e o Sindicato.
De acordo com Bradesco BBInotícias recentes parecem indicar que um acordo entre Eletrobrás e União para encerrar a disputa pelo poder de participação do governo na empresa pode estar próxima.
Os analistas Francisco Navarrete, João Fagundes e André Silveira, da Bradesco BBI, escreve que o Ministério de Minas e Energia publicou regras para securitização de recebíveis da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
Para eles, o pagamento de CDEs por Eletrobrás seria uma parte importante do acordo e a publicação das regras indica que as negociações de mediação devem estar a progredir satisfatoriamente.
A equipe de analistas da Itaú BBA salienta que as regras dão ao governo alternativas para avançar num acordo com o Eletrobrás para ter o menor desconto possível.
Analistas do Itaú BBA liderados por Marcelo Sá escrevem que o Eletrobrás tem cerca de R$ 30 bilhões em CDEs e já deve ter oferecido ao governo um valor com desconto nas negociações, mas a União provavelmente irá ao mercado para ver se o valor é justo ou não.
Eles acreditam que a chance de um acordo entre Eletrobrás e a União se eleva, com a entrega de vagas no conselho e a securitização antecipada de CDEs em troca da manutenção do limite do poder de voto de 10% por acionista.
Os analistas do Bradesco O BBI ainda considera que o fim deste tema retira um importante ponto de pressão das ações da empresa. Eletrobrásembora ainda dependa dos termos do acordo, como se o governo ganhará assentos no conselho da empresa.
Ó Bradesco BBI e Itaú BBA têm recomendação de compra para Eletrobráscom preços-alvo, respectivamente, de R$ 59 para as ações preferenciais classe B e R$ 59,60 para as ações ordinárias.
Agora para o Banco da América (BofA), a falta de atualizações concretas sobre acordos entre o governo e Eletrobrásespecialmente no fundo CDE, contribuem para a visão negativa da empresa, apesar de representarem redução do risco político.
Nesta situação, o banco americano recomendações atualizadas para Eletrobrás, considerando a melhoria dos fundamentos e a redução do risco político. Mantendo o indicação de comprao banco aumentou o preço-alvo das ações preferenciais da empresa, de R$ 66 para R$ 69, mas reduziu o das ações ordinárias, de R$ 59 para R$ 57.
As projeções de lucro por ação (EPS) também foram atualizadas, com a previsão para 2024 caindo de R$ 2,51 para R$ 1,75. Para 2025, a estimativa passou de R$ 2,04 para R$ 0,84 e, para 2026, diminuiu de R$ 2,82 para R$ 1,40.
Parte disso Viés negativo é atribuído aos preços de energia registradosque já subiram 25% desde o início do ano, mas ainda não estão refletidos nas ações da empresa Eletrobrásexplica BofA.
Outro fator que afeta o preço da empresa é o existência de potenciais compradores marginaisdevido ao elevado posicionamento no início do ano.
Por outro lado, o fundamentos de Eletrobrás beneficiar da recente revisão regulamentar para o transporte de energiaassim como o venda de ativos valor atraente e que ajudam a reduzir o risco.
Para o BofA, a exposição da carteira dos investidores a Eletrobrás devem ser reavaliados, pois há mais evidências de que preços futuros mais elevados poderiam se traduzir em geração de EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e novos contratosque o banco espera que aconteça entre o segundo e o quarto trimestre de 2024.
Com informações do Valor PRO, serviço em tempo real de Valor Econômico.
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