Após reunião com o Ministro das Finanças, Fernando Haddado relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), senador Confúcio Moura (MDB-RO)afirmou que o Tesouro deve enviar uma mensagem modificadora em relação ao meta da dívida pública. Apesar da mudança, o parlamentar segue construindo o relatório projetando o déficit zero.
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“É possível que o secretário do Tesouro [Rogério Ceron] Sim, envie algumas alterações de meta de acordo com esta rigidez da taxa de juros. Tudo é feito com base em projeções. Um conjunto de dados que o governo tem para poder estabelecer esses parâmetros de dívida pública e de crescimento económico. Esta (meta fiscal zero) a lei de enquadramento fiscal mantém intacta”, disse ele. “A diferença é a dívida pública. Exatamente. Quando os juros estão altos, a dívida pública continua rígida, continua alta”, acrescentou o senador.
O relator disse que discutiu com Haddad qual seria a alternativa de buscar o déficit zero em caso de queda nas receitas da União e que o ministro sinalizou que o único caminho seria restringir os gastos.
“Conversamos sobre o que fazer se houver uma frustração de receita. Disse que o único instrumento seria o contingenciamento de recursos para ajustar despesas, liberando-os gradativamente de acordo com a necessidade dos ministérios”, pontuou.
“O contingenciamento fica a critério do próprio governo. Poderia ser 10%, 15%, 20%, mas primeiro tem despesas que não podem ser contingenciais. Por exemplo, despesas de segurança social. Então a margem para cortes aí, para contingências, são despesas de financiamento, aluguel, serviços gerais, aquisição de bens, bens, construção, obras, aí pode ser contido”, completou Confúcio.
Como afirmou em entrevista ao Valor, Confúcio debateu com Haddad a possibilidade de dissociação das receitas. Segundo ele, que defende a revisão gradual, esta é uma decisão política que cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Isso é um assunto de governo depois, uma grande negociação política entre as casas legislativas, para que possa, com o tempo, mudar gradativamente”, destacou.
“Dissemos que, por ser uma questão política que tem que ser mensurada pelo presidente, se seria hora de um confronto, trabalhar nisso”, acrescentou Confúcio.
Ele defendeu mais uma vez que não deveria haver aumento no valor destinado às emendas parlamentares. “As emendas estão incorporadas à cultura do Congresso Nacional, que já estabeleceu esse limite aproximado de, mais ou menos, R$ 50 bilhões/ano”, declarou.
“O bom senso sugere que não deve ser aumentado de forma alguma porque as contas públicas estão em xeque”, acrescentou.
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