Os leitores do Globo Rural já sabem que a agricultura é uma das atividades econômicas mais vibrantes e cheias de surpresas do país. E neste domingo, 28 de julho, Dia do Agricultor, relembrar desafios, dificuldades, transformações e também novas práticas inspiram quem está iniciando o trabalho no campo ou quem já vem de gerações criadas em solos férteis de grãos, frutas, cereais, hortaliças, entre outros. tantas outras culturas.
Confira o que pensam os produtores e produtoras de todo o Brasil.
Camila Gross é produtora de lúpulo em Sorocaba (SP). Hoje ela possui mil plantas de cinco variedades, quatro americanas e uma neozelandesa. Como uma lavoura cresce no Brasil e ainda reúne poucos agricultores, ela investe em conhecimento e já beneficia tudo o que produz em sua propriedade para vender para cervejarias do Estado de São Paulo.
“Plantei em 2021 e em março de 2022 já estava colhendo minha primeira colheita. Meu pai comprou um alqueire, que estava sobrando e me pediu para inventar alguma coisa. Pensamos em eucalipto, mas com o tempo comecei a pesquisar e porque adoro cerveja, comecei a pesquisar e entender que a planta é mais rápida e estou mais encantado com o mercado cervejeiro sabendo que posso plantá-la para abastecer as cervejarias”, detalhou.
Daniella Pelosini é economista de formação, mas sua relação com a terra existe desde a infância. Hoje, depois de viajar pelo mundo, é proprietária e administradora do Sítio Daniella, que produz cafés especiais na região da Cuesta Paulista, interior de São Paulo. A propriedade de 55 hectares fica em Pardinho (SP). Ela conta que padronizar e superar as mudanças climáticas e a falta de mão de obra são alguns dos desafios diários de sua rotina como produtora.
“Produzir um café especial é difícil e repetir o resultado é mais difícil ainda. Ganhar um prêmio pode ser fácil, mas repetir o resultado não. Apesar do clima e das adversidades que possamos enfrentar [e estão fora do controle], estamos alcançando desempenho com muito cuidado. E, fora a marca italiana para quem vendo o café, o resto fica no Brasil, porque quero que o brasileiro tome um bom café”, afirma.
Cláudio Coimbra, mais conhecido como Claudio Cacau, é dono de uma propriedade com mais de 700 hectares. Na Fazenda Vale do Rio Escondido, em Jaru, Rondônia, toda essa área é dividida em uma parte para reflorestamento, tratamento de água e 10,5 mil pés de cacau em 12 hectares, que fazem jus ao apelido de Cláudio. Há mais de 40 anos na cultura, o produtor revela que está começando a produzir também cacau fino.
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“Vamos fazer cacau fino, mel de cacau, polpa.” Apaixonado pelo que faz, Coimbra comemora o ano de prosperidade vivido pelos produtores de cacau e destaca a importância de ter uma cultura ao máximo produtiva. “Se você tiver uma crise de preços, você sobrevive. Se o preço explodir você capitaliza bem e é isso que estamos fazendo”, destaca.
Ó o gaúcho Deoclides Silva é um pequeno produtor produtor de cacau que mora no interior de Rondônia, no município de Jaru. Ele e a esposa, Marilda Silva, cuidam de uma fazenda de cacau de 2,6 hectares e são proprietários da marca de chocolates “Tiengo”, bicampeã do Concurso Nacional de Cacau Especial no Brasil, realizado pelo Centro de Inovação do Cacau (CIC). ).
“Se um dia eu escrevesse um livro sobre o cacau, o título seria: ‘Cacau, uma droga legal’. As pessoas se envolvem com essa fruta e quando veem não conseguem sair”, destaca.
Daniel Calegari é produtor de soja em Soledade, Rio Grande do Sul e este ano foi uma das vítimas das enchentes de maio no estado.
“É um investimento grande que a gente faz a céu aberto, né? Dependemos do tempo, do clima, da temperatura certa, do sol, da chuva, de tudo na hora certa. levantar e bola para frente e tentar na próxima safra, porque a gente planta todo ano com a expectativa de dar certo. Ninguém planta pensando que vai dar problema, então a gente desanima na luta”, reflete.
“Nós da Agricultura somos todos irmãos, na verdade somos uma corrente. E há muitos que perderam colheitas e máquinas inteiras, todos debaixo de água. , acrescenta Calegari.
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