O dólar encerrou a sessão desta segunda-feira (19) com queda firme, após a queda da moeda americana no exterior. No final das negociações a moeda americana desvalorizou 1,03%, a R$ 5,411. Ao mesmo tempo, o dólar caiu 0,58% em relação às moedas pares. A medição, feita pelo índice DXY, gira em torno de 101,87 pontos, patamar em que estava em dezembro do ano passado. É o nível mais baixo do dólar em quase dois meses. No dia 26 de junho deste ano, o dólar encerrou o pregão a R$ 5,390.
Além da fraqueza do dólar no exterior, o mercado espera um corte na taxa de juros nos Estados Unidos em setembro de pelo menos 0,25 ponto percentual, enquanto no Brasil a taxa básica de juros deverá se manter ou até subir. “Esse potencial aumento no diferencial de juros entre os dois países faz com que o dólar caia fortemente. Se as questões políticas ou fiscais não atrapalharem, a tendência é de um dólar mais baixo”, aponta Elson Gusmão, diretor de câmbio da Ourominas.
No Brasil, hoje o destaque foi o Boletim Focoque apontava para um aumento das expectativas para as taxas de juro no final de 2025.
A semana será marcada por declarações dos diretores dos bancos centrais dos Estados Unidos e do Brasil no simpósio de Jackson Holeum evento de destaque no calendário do banco central dos EUA (Federal Reserve, Fed) que ocorre anualmente. Desde 1978, o evento reúne líderes financeiros, economistas e académicos para debater questões económicas cruciais.
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Os investidores aguardam especialmente o discurso de Jerome Powell, presidente do banco central dos Estados Unidos, na sexta-feira (23). Com as taxas de juros no centro das atenções, suas declarações deverão orientar o mercado e ajudar a calibrar as apostas sobre como os cortes de juros começarão em setembro. Atualmente, há uma divisão no mercado entre redução de 0,25 ponto percentual ou 0,50 ponto percentual.
Luciano Costa, economista-chefe da Monte Bravoaponta que Vários analistas de mercado têm discutido a possibilidade de Powell dar algum sinal relativamente a um corte de 0,50 ponto percentual. “Essa possibilidade apareceu em diversas discussões no fim de semana e também ao longo do dia, o que está fazendo com que o dólar enfraqueça frente aos pares de moedas.”
As notícias sobre o avanço do acordo de paz entre Israel e o grupo terrorista Hamas também influenciaram a queda do dólaravalia Costa. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, antecipou que Israel teria aceitado o acordo. Espera-se que Blinken viaje ao Egito e ao Catar nas próximas horas para tentar convencer os representantes do Hamas a aceitarem o acordo. “A menor percepção do risco geopolítico também está ajudando as moedas a se valorizarem em relação ao dólar.”
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