Dois candidatos às eleições presidenciais do Irã desistiram da disputa desta quinta-feira (27) em meio aos preparativos para a votação desta sexta (28), numa tentativa da linha política mais dura do país de se consolidar em torno de um nome de unidade para substituir o falecido Ebrahim Raisi.
Amirhossein Ghazizadeh Hashemi, 53 anos, retirou a candidatura e incentivou outros a fazerem o mesmo “para que a frente da revolução se fortaleça”, conforme noticiou a agência de notícias “Irna” na noite de quarta-feira (26).
Ghazizadeh Hashemi foi um dos vice-presidentes de Raisi e dirigiu a Fundação para Assuntos de Mártires e Veteranos. Ele concorreu às eleições presidenciais de 2021 e recebeu cerca de 1 milhão de votos, ficando em último lugar.
O presidente da Câmara de Teerão, Alireza Zakani, também desistiu da candidatura na quinta-feira, tal como já tinha feito nas eleições de 2021, nas quais Raisi foi eleito.
Zakani disse que se retirava para “evitar a formação de um terceiro governo” do ex-presidente Hassan Rouhani, uma alusão ao que considera ser um mandato do reformista Masoud Pezeshkian. O candidato concorre com o apoio do ex-ministro das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, que assinou o acordo nuclear de 2015 com potências internacionais durante o governo de Rouhani.
As demissões de última hora de candidatos são comuns nas eleições presidenciais iranianas, especialmente nas vésperas das votações. Na véspera das eleições, as campanhas estão proibidas de organizar comícios políticos.
Os locais de votação abrirão às 8h, horário local, desta sexta-feira (28) e os resultados são esperados no sábado (29) ou domingo (30). Caso nenhum candidato obtenha mais de 50% dos votos, um segundo turno será realizado no dia 5 de julho.
Com as duas desistências, quatro candidatos permanecem na disputa, embora a maioria dos analistas acredite que a disputa se reduza a três deles.
Dois candidatos de linha dura, o antigo negociador nuclear Saeed Jalili e o presidente do Parlamento, Mohammad Bagher Qalibaf, concorrem pelo mesmo sector do eleitorado, segundo especialistas. O terceiro é Pezeshkian, um cirurgião cardíaco, que tentou associar o seu nome aos de Rouhani e de outros reformistas, como o antigo presidente Mohammad Khatami e aqueles que lideraram os protestos do Movimento Verde em 2009.
Sob a liderança do Líder Supremo, Aiatolá Ali Khamenei, a teocracia iraniana manteve a proibição de candidaturas femininas ou de pessoas que defendem mudanças radicais no governo. Nos últimos dias, Khamenei apelou à população para uma participação “máxima” nas eleições e emitiu advertências veladas a Pezeshkian e aos seus aliados sobre a dependência dos EUA.
O clima entre a população da capital iraniana é de desinteresse generalizado pelas eleições, que decorrem após a morte de Raisi num helicóptero, em maio.
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