O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dinoafirmou, nesta quarta-feira (21), que o acordo entre Corte, Executivo e Legislativo sobre as emendas parlamentares ao Orçamento tem “boas diretrizes”, mas que dois pontos principais ainda serão discutidos pelo governo Lula e pelo Congresso: as emendas da comissão e quais são os “impedimentos técnicos” para a não execução das alterações obrigatórias.
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Dino fez as declarações ao chegar para cerimônia no Palácio do Planalto para assinatura de um “pacto dos Três Poderes pela transformação ecológica”. Ontem, almoço entre ministros do STF, o ministro-chefe da Casa Civil do governo, Rui Costae os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL)e o Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)selou um acordo sobre as alterações parlamentares.
Dino é o relator das ações que questionam a legalidade de algumas das alterações. Dele partiram as liminares determinando a suspensão da execução. As decisões foram mantidas pelos demais ministros da Corte.
Ele destacou que os dois pontos em aberto serão discutidos nos próximos dez dias para chegar a um consenso. Além disso, afirmou que o limite de crescimento do valor das emendas a partir de agora é um “avanço importante”. O acordo, porém, não deixa claro como isso acontecerá e ainda será necessária a aprovação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para que isso seja alterado.
Segundo Dino, as equipes técnicas se reuniram no STF esta manhã e terão outras reuniões nos próximos dez dias para formatar o parecer. Além disso, estão sendo discutidas mudanças no sistema para garantir transparência.
O ministro afirmou confiar que o acordo entre os Poderes será cumprido, mas destacou que as liminares continuam válidas até que haja mais transparência. A decisão do Tribunal suspende as emendas parlamentares impostas ao Orçamento – que inclui as “emendas Pix”, emendas de bancada e de transferência direta com plano de trabalho definido.
Pelo acordo firmado, os “alterações Pix” serão mantidos com pagamento obrigatório e sem necessidade de acordo com a União. Contudo, será necessária a identificação prévia de como o dinheiro será utilizado e as obras inacabadas terão prioridade.
As alterações de bancada serão destinadas a projetos estruturantes de cada Estado e do Distrito Federal, vedando a individualização ocorrida desde que passaram a ser de pagamento obrigatório. Os orçamentos da Comissão (que substituiu o orçamento secreto) serão destinados “a projetos de interesse nacional ou regional”, definidos em comum acordo entre os poderes Legislativo e Executivo —portanto, negociados no âmbito de programas do governo federal.
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