A semana começa com os investidores digerindo como a retirada de Joe Biden na corrida presidencial dos Estados Unidos pode impactar o mercado. E isso não é tudo. Os agentes financeiros ainda reflectem sobre a redução das taxas de juro na China, o que surpreendeu os analistas. Na agenda do dia, Os destaques são as previsões do Boletim Focus e o relatório bimestral de receitas e despesas do Ministério do Planejamento e Orçamento. Os próximos dias ainda contarão com divulgações importantes como o IPCA-15, conhecido como “prévia da inflação”, a leitura preliminar do PIB dos EUA no segundo trimestre e o indicador inflacionário PCE de junho, conhecido por ser o mais acompanhado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Na noite de ontem (21), o atual presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou sua desistência das eleições. O anúncio ocorreu após intensa pressão tanto de seus aliados do Partido Democrata quanto de doadores de campanha. A declaração dizia que ele “tomou a decisão depois que outros democratas perderam a fé em sua acuidade mental e capacidade de derrotar Donald Trump”. No documento, Biden afirma ainda que apoiará a candidatura de sua vice-presidente, Kamala Harris.
A mudança poderá mudar o rumo das eleições norte-americanas e refletir-se nos mercados de todo o mundo. Para quem não lembra, na semana passada as apostas na vitória do republicano Donald Trump ganharam força. E isso abalou o mercado. Se estas apostas se concretizarem, o governo Trump deverá aumentar as tarifas de importação, reduzir impostos e limitar a entrada de imigrantes, um “pacote” que já ganhou o nome de “Trump trade” (ou “fator Trump”) no mercado.
Essa política mais intervencionista, segundo analistas, deverá se refletir em taxas de juros mais altas por lá. Com essa perspectiva, a “corrida ao dólar” já começou a ganhar força, o que fez com que a moeda norte-americana voltasse a subir na última semana. Portanto, uma mudança na rota eleitoral também poderia mudar os rumos do mercado.
Mas o tema não é o único que deve nortear o pregão de hoje. O governo divulgará hoje o relatório bimestral de receitas e despesas do Ministério do Planejamento e Orçamento. O documento irá os detalhes do congelamento de R$ 15 bilhões anunciado pelo governo na semana passada.
Para quem não lembra, Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou uma contenção de R$ 15 bilhões no Orçamento deste ano como forma de manter o déficit fiscal entre zero e 0,25% do Produto Interno Bruto. Na época, o mercado reagiu de forma mista. Embora os números mostrem um corte menor do que o desejado pelo mercado, também foram maiores do que se temia, uma vez que as expectativas eram de um corte pequeno (ou mesmo nenhum).
Por isso, os números divulgados hoje devem ser acompanhados de perto, enquanto o mercado tenta entender o que vem além do corte (e, claro, se isso será suficiente para tornar o Brasil atraente aos olhares estrangeiros).
Ainda sobre o que vem por aí no Brasil, hoje são publicadas através do Boletim Focus novas previsões de economistas para os principais indicadores econômicos do país. Na semana passada, o mercado passou a projetar inflação mais elevada para 2025, o que mostra que os riscos monitorados pelo Banco Central também continuam a preocupar os economistas.
Outra questão que poderá repercutir ao longo do dia é a redução das taxas de juros na China. Os bancos chineses reduziram as suas taxas de juro diretoras de empréstimos pela primeira vez desde agosto de 2023, com o objetivo de apoiar a economia pouco depois de o banco central chinês (PBoC) ter reduzido uma taxa de juro de referência.
As medidas de incentivo podem ter um impacto positivo, pois indicam que a recuperação económica poderá finalmente ganhar mais força. O resultado poderá impactar os exportadores cujos clientes estão no mercado chinês (no caso da Vale, por exemplo, no Brasil).
A segunda-feira (22), portanto, já começa animada, a fim de preparar os investidores para o que está por vir. Nos próximos dias, o mercado acompanhará dados importantes, como o IPCA-15 (conhecido como “prévia da inflação”) de junho, que será divulgado na quinta-feira (25) por aqui; dados preliminares do PIB dos EUA do segundo semestre, que serão divulgados no mesmo dia, e o Índice de Preços de Gastos ao Consumidor (PCE) dos Estados Unidos na sexta-feira (26).
juros emprestimo bancario
simular emprestimo pessoal itau
emprestimo aposentado itau
quem recebe bpc pode fazer financiamento
empréstimo caixa simulador
quanto tempo demora para cair empréstimo fgts banco pan
empréstimo consignado do banco do brasil