Para encerrar uma semana marcada por diferentes indicadores de atividade no Brasil e de inflação nos Estados Unidos, a sexta-feira (13) chega com o IBC-Br, conhecido como “prévia do PIB”. A expectativa é que os dados mostrem uma economia um pouco mais fraca, o que poderá aliviar um pouco o mercado, que continua temeroso com pressões inflacionárias. À tarde, Boletim Macrofiscal do Ministério da Fazenda trará as projeções do governo para PIB e inflação nos próximos anos. Falando em inflação, Nos EUA existe um índice preliminar de sentimento do consumidor para setembro, que também poderá fornecer pistas sobre as próximas decisões da Reserva Federal (Fed, o banco central norte-americano).
Hoje, às 9h, o Banco Central divulga o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) referente a julho. O indicador, conhecido como “prévia do PIB”, deve ter recuou 0,4% em julho frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Pelo menos é o que indica a mediana de 21 estimativas de consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data. As projeções vão de queda de 1,7% a alta de 0,5%.
Caso o indicador realmente apresente queda, isso poderá animar um pouco o mercado. Embora possa parecer contraditório, dados económicos mais fracos podem levar à interpretação de que há menos pressões inflacionistas, o que é precisamente o que tem preocupado o Banco Central e, consequentemente, os investidores.
À tarde, pelas 14h30, o Ministério das Finanças publica o seu novo Boletim Macrofiscal. O documento apresenta a nova grade de parâmetros macroeconômicos do governo, que inclui estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) e a inflação nos próximos anos. Os dados também podem ajudar os investidores a orientar as suas apostas para o futuro.
Falando em apostas sobre o que está por vir, os dados americanos desta semana ajudaram o mercado a calibrar suas expectativas para a próxima reunião do Fomc, comitê do banco central que decide as taxas de juros. A inflação ao consumidor apresentou estabilidade, o que trouxe bom humor. Por outro lado, a inflação ao produtor acelerou e trouxe cautela.
Agora, o mercado está de olho nos dados preliminares do índice de confiança do consumidor norte-americano de setembro, que será divulgado pela Universidade de Michigan às 11h de Brasília. Além disso, serão conhecidos os números das expectativas de inflação para um e cinco anos, que devem ser acompanhados pelos investidores, o que também deve ajudar a orientar as apostas dos agentes financeiros.
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