A quarta-feira (4) começa com o mercado de olho na desaceleração da economia americana, o que pode dar mais força à tese de que o corte dos juros por lá poderá ser mais intenso do que o esperado anteriormente. Hoje, às 11h, saem os dados do relatório Jolts, que mostram vagas de emprego em maio. Próximo, às 15h, o famoso “Livro Bege” apresenta as condições económicas do país e deverá servir também de base para calibrar as expectativas do mercado. Aqui, os pontos de atenção são os dados da produção industrial de julho, que serão divulgados às 9h, e a entrevista com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na Globonews, às 8h30.
Ontem (3), O PIB do segundo trimestre reforçou o que já era esperado: que a economia brasileira continue forte. Se por um lado isso é positivo, por outro, as pressões inflacionárias que acompanham a forte atividade são assustadoras.. E hoje há mais dados de atividades. Às 9h, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga os dados da produção industrial de julho.
Se o setor também apresentar um progresso mais forte do que o esperado, isso poderá servir como mais um sinal de alerta para o Banco Central. Mas as expectativas, pelo menos, não são otimistas em relação ao segmento. Pela mediana de 27 projeções de consultorias e instituições financeiras compiladas pelo Valor Data, a produção da indústria brasileira deve ter caído 0,8% em julho em relação a junho. As previsões vão de queda de 3,1% a alta de 0,6%.
E não são só nos números que o mercado hoje fica de olho. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede entrevista à Globonews às 8h30 e os investidores devem ficar atentos às suas falas. Semana passada, Haddad reforçou mais uma vez que a economia vai bem, com a inflação sob controle (principalmente depois que o IPCA-15 apresentou desaceleração). Recentemente, ele já havia destacou que o núcleo da inflação (ou seja, o aumento dos preços excluindo itens mais voláteis, como energia e alimentos) “está muito bem comportado”.
As afirmações, porém, vão ao encontro do que dizem os diretores do Banco Central, que reforçaram que a inflação ainda é uma preocupação mesmo que indicadores recentes tenham mostrado desaceleração.
O dia também foi importante nos Estados Unidos. Ontem (4), o índice de gerentes de compras industriais (PMI) da S&P Global caiu de 49,6 em julho para 47,9 em agosto nos EUA. Pelo segundo mês consecutivo, valor ficou abaixo dos 50 pontos, o que indica contração da atividade. O número, portanto, indica que a economia está mais fraca, o que poderia abrir espaço para o Federal Reserve (Fed, banco central americano) promover cortes maiores nas taxas de juros. Por outro lado, o indicador também levanta um certo receio de que o país entre em recessão.
Hoje, o Departamento do Trabalho dos EUA informa, às 11h de Brasília, a pesquisa de vagas de emprego Jolts de julho. Para quem não se lembra, os fortes dados de emprego foram os principais responsáveis pelo adiamento do corte das taxas pelo Fed. Isso porque um mercado de trabalho forte tende a trazer consigo mais pressão inflacionária, que era a principal preocupação da autoridade monetária local.. Por isso, os números devem ser acompanhados de perto.
Por fim, às 15h, horário de Brasília, o próprio Fed divulga o famoso “Livro Bege”, uma espécie de resumo das condições econômicas atuais. Este documento servirá de base para as discussões de política monetária na próxima reunião e, portanto, também deverá estar hoje no radar dos investidores.
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