No final da semana, três dados chamaram a atenção dos investidores: o resultado primário do setor público e os dados de emprego da Pnad Contínua no Brasil e a inflação medida pelo PCE nos Estados Unidos. Para quem não se lembra, este é o indicador inflacionário preferido do Federal Reserve (Fed, banco central americano) e, portanto, deve ser monitorado com atenção. E não para por aí. Às 11h, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, discursa em evento. Os investidores, é claro, ficarão atentos às pistas sobre os rumos da Selic.
É verdade que o aumento da taxa básica de juros é praticamente um dado adquirido na visão do mercado. Mesmo assim, os investidores estão atentos às falas de Campos Neto em evento da XP em busca de pistas sobre a magnitude desse aumento. As maiores apostas do Termômetro Valor Investe Copom são alta de 0,25 ponto percentual na próxima reunião.
Mas, como já disseram os próprios membros do BC: a autoridade está cada vez mais “dependente de dados”. E é por isso que alguns indicadores ganham ainda mais importância nesta sexta-feira.
Às 9h, o IBGE divulga os dados do trabalho da Pnad Contínua. Recentemente, os números do Caged vieram acima do esperado, o que reforça a tese de que a economia continua forte e, por isso, há mais pressões inflacionárias (justamente a maior preocupação do BC).
A taxa de desemprego no trimestre até julho deve ter ficado em 6,8%, segundo mediana de 26 estimativas de consultorias e instituições financeiras coletadas pelo Valor Data. A mediana indica redução em relação à taxa de desemprego no trimestre encerrado em junho, que foi de 6,9%. As projeções coletadas variam de 6,7% a 7,1%.
Outro fato que permanece no radar é o resultado primário do setor público consolidado de julho. Como é sabido, a saúde das contas públicas tem sido uma das principais preocupações do mercado. Afinal, um país sem responsabilidade fiscal tende a afastar os investidores.
Mas não é só no Brasil que hoje existem dados importantes. Às 9h30, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos divulga a inflação do PCE relativa a julho, conhecida por ser a medida “favorita” da Reserva Federal.
Considerando que um corte nos juros já foi praticamente confirmado pela autoridade monetária local, a inflação deve ajudar o mercado a prever o tamanho desse corte.
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