Ó ex-presidente do Estados Unidos Barack Obama e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Nancy Pelosiduas das figuras mais importantes do Partido Democrático atualmente expressou preocupação com o candidatura O reeleição do presidente Joe Biden em conversas privadas, informou a CNN nesta sexta-feira (12).
A emissora norte-americana atribui a informação a mais de dez pessoas que têm contacto com ambos os políticos e que falaram sob condição de anonimato. Se confirmada, a agitação representa um sério revés para o presidente, que tenta manter a viabilidade de sua candidatura desde a criticada participação na debate contra seu rival, o Republicano Donald Trumpno final de junho.
Segundo a CNN, os democratas contactados querem resolver a questão o mais rapidamente possível e alguns deles pedem que Obama e Pelosi ajudem a acabar com as lutas internas no partido de forma mais clara.
Alguns dos consultados pela emissora defendem que o fim da candidatura de Biden parece evidente e que, se os dois líderes pensam diferente, deveriam dizê-lo o mais rapidamente possível para tentar evitar uma derrota contra Trump nas eleições de novembro.
Obama tem estado publicamente em silêncio nos últimos dias, depois de ter defendido o atual líder sem restrições no passado. No dia seguinte ao embate com Trump, por exemplo, quando o Partido Democrata estava em pânico, o ex-presidente disse que “acontecem noites de debate ruins”. “Esta eleição ainda é uma escolha entre alguém que lutou pelas pessoas comuns durante toda a sua vida e alguém que só se preocupa consigo mesmo”, disse ele. Quando contactado pela CNN através do seu gabinete, Obama recusou-se a comentar.
Pelosi também adotou uma postura mais comedida nos últimos dias, após defender publicamente Biden imediatamente após o debate. Na quarta-feira (10), porém, ela disse durante entrevista à MSNBC que o presidente tinha uma decisão a tomar sobre seu futuro e que o tempo estava se esgotando para isso ― na prática, um indício de que ele não considera a afirmação reiterada de Biden de que ele permanecerá na disputa para uma decisão final.
Após a publicação do relatório, a assessora da democrata afirmou que nenhum parlamentar tem conhecimento de qualquer conversa entre ela e Obama. “Qualquer pessoa que diga que tem isso não está dizendo a verdade”, disse sua equipe, segundo a CNN.
A notícia veio a público um dia depois de Biden cometer outros dois gafes. A primeira ocorreu durante o fechamento do Cimeira da OTANquando o democrata convocou o Presidente ucraniano, Volodimir Zelenskyem Coloque empresidente da Rússia. A segunda foi durante coletiva de imprensa, ao mudar o nome do vice-presidente, Kamala Harriscom o de Trump.
“Eu não teria escolhido o vice-presidente Trump para ser vice-presidente se não acreditasse que ela estava qualificada para ser presidente”, disse ele, quando na verdade se referia a Kamala.
A maioria das sondagens de opinião realizadas nos últimos dias apontam para um empate entre os dois candidatos ou para a derrota de Biden, caso as eleições se realizassem hoje. Uma pesquisa do “The New York Times”/Siena College entre 28 de junho e 2 de julho, por exemplo, indica que Trump está seis pontos percentuais à frente de Biden (49% a 43%) – a margem de erro é de 2,9 pontos percentuais.
Uma sondagem realizada pelo instituto Marist Poll, pela rádio NPR e PBS, divulgada esta sexta-feira, indica que Biden lidera com 50% das intenções de voto, contra os 48% que Trump pontua. A ligeira vantagem numérica, porém, é um empate técnico, pois está dentro da margem de erro de 3,1 pontos percentuais.
O coro que pede publicamente a retirada de Biden cresceu nos últimos dias. Até o final da manhã desta sexta-feira, 18 dos 213 deputados Os democratas defenderam publicamente que o presidente renunciasse à sua candidatura, e um senador entre os 47 do partido fizeram o mesmo. Entre o governadores – alguns dos quais estão na lista de candidatos para substituir Biden – não houve manifestações públicas, por enquanto.
A insatisfação também atinge quem investe dinheiro na campanha. Alguns dos principais doadores do Future Forward, maior fundo de doações pró-Biden, disse à organização que os prometidos US$ 90 milhões (cerca de R$ 490 milhões) permanecerão congelados enquanto o atual presidente for o chefe da chapa, publicou o “New York Times”, esta sexta . O jornal atribui a informação a duas pessoas com conhecimento do assunto e afirma que o grupo se recusou a comentar movimentações internas.
Ainda segundo o “New York Times”, a campanha de Biden está testando Kamala em pesquisas internas para entender como ela se sairia como candidata presidencial contra Trump.
Em meio a intensa pressão para abandonar a disputa, o presidente recebeu importante apoio nesta sexta. Ó Representante James Clyburn disse que Biden não deveria desistir de sua candidatura. “Estou totalmente comprometido. Apoio Biden, não importa a direção que ele tome”, disse ele no programa Today da NBC.
O apoio de Clyburn, voz respeitada entre a população negra do país, é essencial para a campanha de Biden. O democrata serviu no Congresso há mais de 30 anos e desempenhou um papel de destaque na bem-sucedida candidatura do atual presidente à Casa Branca em 2020. Além disso, o eleitorado negro é um segmento do qual o Partido Democrata não pode se dar ao luxo de abrir mão se quiser derrotar Trump nas urnas.
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