Dois acordos de colaboração serviram de base para o funcionamento do Policia Federal É de Ministério Público Federal, lançada nesta quinta-feira (27), contra a suposta fraude contábil em Americanos. Ex-diretor financeiro Marcelo Nunes e o ex-superintendente de Controladoria da empresa Flávia Carneiro fez um acordo de delação premiada e indicou passo a passo o esquema fraudulento que levou a um prejuízo de R$ 25,3 bilhões no varejista.
Os acordos foram assinados em Janeiro deste ano, um ano após o colapso do escândalo financeiro da empresa. O comunicado de Nunes foi assinado no dia 26 e o de Carneiro, no dia 30.
Segundo o MPF, os funcionários forneceram um disco rígido externo com documentos que detalham a suposta fraude. O esquema manipulou os balanços da empresa para se aproximar das expectativas do mercado e, assim, aumentar o preço das ações, bater metas e disfarçar a saúde financeira da empresa.
Para validar as denúncias, o Ministério Público e a PF contaram com auditores do Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que auxiliou os pesquisadores no esclarecimento de questões técnicas.
Uma das informações prestadas pelos denunciantes foi que o departamento de relações com investidores foi o ponto de partida do suposto esquema. Foi lá que foram manipulados os dados do balanço trimestral, num arquivo denominado “verde e vermelho”.
Segundo as investigações, a cada trimestre uma versão dos resultados era apresentada ao conselho de administração e ao mercado. Três diretores à época — entre eles Carlos Padilha e Fabien Picavet, alvos da operação desta fazenda — foram responsáveis por “enviar sugestões para as notas explicativas de despesas por natureza e resultado financeiro, no âmbito das Lojas Americanas e, posteriormente, na Americanas SA ”, diz o MPF.
Segundo as denúncias, os resultados da empresa foram alterados para se aproximarem o máximo possível das expectativas do mercado.
Ó Valor tentei contato com Padilha e Picavet, mas ainda não obtive resposta.
Os outros alvos da operação desta quinta são:
Anna Saicali, ex-presidente da B2W
Carlos Eduardo Padilha, ex-diretor financeiro
Fabien Picavet, diretor de serviços financeiros
Timóteo Barros, diretor de operações
Fábio Abrate, ex-diretor financeiro
Marcio Cruz Meirelles, ex-vice-presidente
Anna Sotero, ex-diretora comercial da B2W
Jean Pierre Lessa, ex-diretor de tecnologia
João Guerra Duarte Neto, ex-diretor de tecnologia
Luiz Augusto Henriques, ex-diretor executivo
Cristina Ferreira Nascimento, diretora
Murilo Dos Santos Correa, ex-diretor de relações com investidores
Raoni Lapagesse Franco Fabiano, ex-diretor de relações com investidores da B2W.
A reportagem também procurou os demais alvos da operação. Até o momento, houve resposta apenas das defesas de Gutierrez e Timotheo Barros. O primeiro afirmou, em nota, que “nunca participou de fraude”. O segundo considerou a ação desta manhã “desnecessária” e disse estar cooperando com as investigações.
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