Ó Ministério Público de São Paulo e a Defensoria Pública do Estado pediu nesta sexta-feira (19) que a Justiça anule a resolução do programa paulista que prevê a implementação do educação cívico-militar nas escolas estaduais. A gerência Tarcísio de Freitas (Republicanos) pretende lançar o novo modelo no próximo ano em 45 unidades.
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A ação civil pública foi proposta pelo Grupo de Atuação em Educação Especial do Ministério Público e pelo Centro Especializado Infantojuvenil da Defensoria Pública. Os autores afirmam que a lei paulista é ilegal porque adianta competências de outras esferas e contraria os princípios da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e dos Planos Nacional e Estadual de Educação.
O MP e a Provedora de Justiça pedem ainda a anulação de todos os atos praticados até à data em consequência da nova lei, como a manifestação de interesse dos diretores das escolas em aderir ao programa. Ao portal UOL, a Secretaria de Educação disse que comentará a ação quando for notificada formalmente.
Tarcísio sancionou em maio deste ano a lei que implementa o programa de escolas cívico-militares. Nesta quinta-feira (18), a Secretaria de Educação publicou edital com regras para realização da consulta pública pelas 302 escolas que sinalizaram interesse em adotar o modelo – 14,9% das 2.022 unidades aptas a participar. Desse universo, o governo definirá 45 escolas.
Visto como um aceno de Tarcísio ao eleitorado bolsonarista, o programa já foi questionado no Supremo Tribunal Federal (STF) por pelo menos duas ações, uma representada pelo Psol e outra pelo PT, partidos de oposição ao governador.
Em nota ao STF, o governo paulista argumentou que o programa é legal e há iniciativas semelhantes em outros estados. A gestão acrescenta ainda que o modelo não se sobrepõe ao ensino regular e só será adotado onde a comunidade escolar desejar.
A Advocacia-Geral da União (AGU) se manifestou contra a lei por entender que o programa estabelece um modelo educacional “peculiar”, com “viés militar” próprio, que vai além das regras previstas pela legislação federal. A Procuradoria-Geral da República (PGR) ainda não se manifestou.
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