Crowdstrike: veja os ataques cibernéticos que a empresa já investigou

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A empresa é famosa por sua tecnologia de proteção contra ataques; O que aconteceu hoje não foi uma invasão, como reforçou o CEO George Kurtz George Kurtz Getty Images Crowdstrike, empresa responsável pelo apagão cibernético global que levou ao colapso de diversos sistemas ao redor do mundo nesta sexta-feira (19), causando transtornos em hospitais, aeroportos e bancos, foi fundada em 2011 como uma empresa de segurança online. Vale destacar que o que aconteceu hoje não é um ataque cibernético, como relatou o cofundador e CEO George Kurtz, mas a empresa é notoriamente reconhecida por sua tecnologia na proteção de ataques. Kurz disse que o problema ocorreu por causa de um “defeito de atualização de conteúdo” na plataforma Falcon, sua principal tecnologia de proteção, especificamente nos servidores Windows da Microsoft. Falcon foi o primeiro produto lançado pela Crowdstrike, em 2013, para fornecer proteção de endpoint e inteligência contra ameaças. “A Crowdstrike está trabalhando ativamente com seus clientes afetados por um defeito encontrado em uma única atualização para servidores Windows. Os servidores Mac e Linux não foram afetados; isso não foi um incidente de segurança nem um ataque cibernético. O problema foi identificado, isolado e o processo para consertá-lo está em andamento”, disse ele. Hospitais sem cirurgias, bolsa em baixa e caos nos aeroportos: empresas afetadas pelo apagão cibernético global O apagão cibernético da Microsoft pode ser o maior da história, diz especialista Apagão cibernético global traz “pânico apocalíptico” e provoca explosão de memes nas redes; confira os melhores ataques cibernéticos de alto perfil Crowdstrike já trabalhou em investigações de ataques cibernéticos de alto perfil, como o que afetou a Sony Pictures em 2014; o Comitê Nacional Democrata dos EUA, em 2016; e o vazamento de e-mails do mesmo comitê americano, também em 2016. Descubra. Invasão na Sony Pictures (2014) Em novembro de 2014, a Sony Pictures sofreu uma invasão que resultou no vazamento de diversas informações confidenciais. Entre os dados vazados estavam o número do seguro social do ator Sylvester Stallone (além de 47 mil outros números de funcionários), endereços e números de telefone de artistas como Tom Hanks e Julia Roberts, salários de mais de 6 mil funcionários, bem como senhas de milhares de computadores internos e redes sociais. Ataque russo ao Comité Nacional Democrata dos EUA (2016) Em junho de 2016, hackers alegadamente ligados ao governo russo atacaram a rede do Comité Nacional Democrata numa operação de espionagem na qual obtiveram acesso aos seus dados sobre o candidato republicano Donald Trump. Semanas depois, a campanha da candidata democrata Hillary Clinton admitiu que hackers também tiveram acesso ao seu sistema, mas esclareceu que os técnicos que trabalham para ela “não encontraram nenhuma evidência” de que o sistema “estava comprometido”. Mais tarde, em Dezembro, as duas principais agências de segurança dos Estados Unidos – o Federal Bureau of Investigation (FBI) e a Agência Central de Inteligência (CIA) – afirmaram ter descoberto intervenções russas nas eleições do país para promover a vitória de Donald Trump. Trump, segundo a BBC. Vazamento de dados do Comitê Nacional Democrata dos EUA (2016) Em agosto de 2016, um hacker publicou em seu site os dados pessoais de um total de 193 políticos do Partido Democrata dos EUA. o hacker revelou os números de telefone e e-mails da congressista Nancy Pelosi, do congressista Adam Schiff e de outros congressistas do Capitólio que eram membros dos comitês de Inteligência, Serviços Armados e Relações Exteriores. Quer conferir conteúdos exclusivos da Época NEGÓCIOS. ? Tenha acesso à versão digital.



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