A inauguração de obras federais em Campinas (SP), nesta quinta-feira (4), foi marcada por críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aliados do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos)e ao seu padrinho político, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O contraste entre o governo atual e o anterior marcou a cerimônia de entrega das obras viárias do BRT e de um viaduto, ambos construídos com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A previsão das autoridades é que as obras atendam 40% da população do município, estimada no último censo em 1,1 milhão de pessoas.
“Duvido que o governador de São Paulo conseguisse aprovar R$ 12 bilhões no BNDES em outro governo. Só consegui porque sou republicano, respeito a todos. Não quero casar com o governador, já sou casada, só quero um relacionamento respeitoso e civilizado”, disse ela.
O prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), aliado de Jair Bolsonaro, subiu ao palco ao lado de Lula e foi vaiado quando seu nome foi anunciado. Saadi buscará a reeleição junto com o vice, Wanderley Almeida, que é do PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin. Deveriam ter como adversário um candidato do PT que também estivesse presente, Pedro Tourinhosuplente que assumirá o mandato de deputado federal nos próximos dias Rui Falcão (PT) – em licença para auxiliar na campanha Guilherme Boulos (Psol) em São Paulo, uma eleição considerada fundamental para o futuro do partido e do próprio governo.
“O autarca está convidado, é uma autarquia. Faço questão de convidar todas as autoridades locais, é uma questão de respeito. É algo que quero dar e gosto de receber”, respondeu Lula.
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, também criticou Tarcísio. Mercadante disse que o governador precisa respeitar o pacto federativo e reconhecer os investimentos e recursos do governo federal utilizados em São Paulo. “Ao contrário do que aconteceu no governo anterior, este governo não discrimina a oposição”, disse ele.
Mais cedo, em Salto, na primeira parada de sua agenda no interior paulista, Lula também criticou o governador de São Paulo, que, segundo ele, não vai a “qualquer lugar que eu convide”. O prefeito de Salto, o bolsonarista Laerte Sonsin Jr. (PL) foi convidado e também não compareceu. Tarcísio cumpriu agenda própria em outras cidades do interior, incluindo Lençóis Paulista e Bauru.
Relembrando momentos e programas dos dois mandatos anteriores como Presidente, entre 2003 e 2010, Lula afirmou que ficou chocado ao retornar ao Palácio do Planalto e ver a descontinuação do programa Minha Casa, Minha Vida.
“Este ministro da cidade [Jader Filho, presente na cerimônia] encontrou o Brasil com 87 mil lares do Minha Casa, Minha Vida completamente paralisados. Casas iniciadas em 2011, 2012, 2013 [ainda no governo Dilma Rousseff]. O governo anterior criou o programa Casa Verde Amarela, mas até agora não vi casa verde amarela”, disse Lula.
O presidente Lula também participou em Campinas do lançamento da pedra fundamental do Órion, um complexo de laboratórios de biossegurança máxima orçado em R$ 1 bilhão. A obra também faz parte do Novo PAC, motivo das viagens do presidente aos dois municípios paulistas.
Orion foi apresentado como um projeto capaz de “alavancar a ciência brasileira”, como disse o ministro Luciana Santos, Ciência e Tecnologia. Será construído no âmbito do CNPEM e deverá ser o primeiro laboratório de máxima biossegurança (NB4) da América Latina.
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