Corteva registra lucro líquido de US$ 1 bilhão no segundo trimestre

A receita líquida (vendas) cresceu 1% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo US$ 6,1 bilhões. No primeiro semestre, caiu 3% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 10,6 bilhões, já que as quedas no segmento de defensivos agrícolas mais que compensaram os ganhos em sementes, aponta a empresa.

No segmento de defensivos agrícolas, a queda nas vendas foi de 11%, “impulsionada pelos impactos climáticos e redução de estoques, bem como por comportamentos de compra imprevistos [just in time]”, explica a empresa. As quedas no volume foram motivadas principalmente pelas condições climáticas desfavoráveis ​​e pela redução da área plantada, segundo comunicado.

A Corteva relatou lucro por ação no primeiro semestre de US$ 2,03.

A empresa atualizou suas projeções para 2024. As vendas líquidas deverão ficar entre US$ 17,2 bilhões e US$ 17,5 bilhões. O Ebitda esperado é de US$ 3,4 bilhões a US$ 3,6 bilhões.

“O mercado de proteção de cultivos [defensivos agrícolas] está mostrando sinais de estabilização. No entanto, continuamos a enfrentar pressões competitivas sobre preços. Estamos encorajados pela melhoria no volume de negócios de proteção de cultivos no segundo trimestre e esperamos que isso continue no segundo semestre do ano”, disse o CEO da Corteva, Chuck Magro.

A Corteva também anunciou nesta quarta-feira (31/7) que nomeou David Johnson como seu novo vice-presidente executivo e diretor financeiro (CFO), a partir de 16 de setembro. presidente até sua aposentadoria no primeiro trimestre de 2025, “garantindo uma transição tranquila”, disse a empresa.

Johnson, que ficará baseado na sede da Corteva em Indianápolis, nos Estados Unidos, ocupou o cargo de diretor financeiro da Atkore, empresa de capital aberto e líder em soluções elétricas, de segurança e de infraestrutura.