Em teleconferência com analistas e investidores para discussão dos resultados do segundo trimestre, os executivos da empresa Auren Energia disse que os cortes geração eólica e solar (restringimento) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) por falta de demanda, tiveram pouco impacto na empresa.
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Por outro lado, as empresas do AES, recentemente adquirida pela Auren, sofreu o maior impacto, totalizando 91,8 gigawatts-hora (GWh) no trimestre, contra 18,4 GWh registrados no mesmo período do ano anterior, com destaque para a restrição de geração no parque eólico Cajuína.
De acordo com CEO da empresa, Fábio Zanfelice, os cortes de geração não são distribuídos uniformemente entre as regiões do país, devido às restrições de transmissão para o escoamento da produção. Por conta disso, os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte foram os mais afetados.
O executivo acrescentou que acompanha de longe o desempenho dos projetos da AES, mas que não esteve próximo, pois o processo de compra não foi totalmente concluído.
“Não entramos em contato com a AES, que continua operando de forma independente até que a transação seja concluída”, diz Zanfelice. Segundo ele, esse é um problema que será resolvido com o aumento da demanda por energia.
“Já observamos redução de novos projetos, pois não há preços de longo prazo alinhados ao custo marginal de expansão”, afirma.
O ONS determina o desligamento dos geradores por três motivos, mesmo quando as condições de vento e sol são favoráveis: falta de demanda, que provoca excesso de oferta; gargalos nas linhas de transmissão; e problemas elétricos que podem causar sobrecarga. Isso não está acontecendo agora.
O apagão ocorrido em 15 de agosto de 2023 tornou o órgão mais conservador, levando-o a limitar a transmissão de energia renovável do Nordeste para o restante do Brasil. Empresas como CPFL, Renova, Spic e Casa dos Ventos também sofreu com isso.
“Não vejo uma solução imediata. É preciso haver regulamentação para haver uma solução. É um tema que será amplamente discutido com o órgão regulador [a Aneel]“, disse Zanfelice. “Estamos vendo o corte por falta de demanda e também pela entrada da geração distribuída”, completa.
Apesar do problema, a geração eólica de Auren teve destaque no período, com aumento de 5,9% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, devido ao início da colheita eólica e à maior disponibilidade de parques eólicos. Segundo Zanfelice, o resultado compensou o mau desempenho do primeiro trimestre.
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