Para o convenções partidárias para o eleições municipais começam neste sábado (20) e o cenário ainda é incerto em muitas capitais. Há prefeitos que buscam a reeleição e que ainda não decidiram quem será o vice-presidente — casos de Rio Isso é Belo Horizonte —, e disputas, como a de São Paulo, em que os partidos podem retirar pré-candidaturas e anunciar apoios que alterem o xadrez local. O prazo para os partidos deliberarem sobre coligações, definirem chapa e lista de candidatos a vereador é 5 de agosto, cinco dias antes do prazo para registro de seus nomes na Justiça Eleitoral.
Algumas convenções terão chefes nacionais homenageando os candidatos a prefeito neste primeiro dia. Este é o caso Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que dirige a campanha de Guilherme Boulos (PSOL) na capital paulista junto com sete ministros. A vice-presidente de Boulos é a petista Marta Suplicy e receberá até apoio financeiro do PT durante a campanha. Outro exemplo é o do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que vai a BH anunciar a candidatura de Fuad Noman à reeleição.
Também hoje, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), formaliza a missão de ser reeleito em convenção que aliados classificaram de “cartório”. Burocrático, o evento anunciará a indicação dos vereadores do partido e a busca pela reeleição de Paes, mas sem focar na escolha do vice, que estará marcada para o início de agosto.
Embora a eleição paulista tenha os dois principais pré-candidatos — Ricardo Nunes (MDB) e Boulos — com vice-presidentes escolhidos, as convenções de partidos como União Brasil e PSDB ajudarão a definir o cardápio completo de candidaturas que de fato estarão em alta. para ganhar. disposição dos eleitores.
No caso do União, apesar da convenção ser hoje, o anúncio da posição do partido na disputa para prefeito só será feito depois que os demais partidos realizarem convenções. O presidente do partido na capital, Milton Leite, se reuniu ontem com o prefeito Ricardo Nunes e disse que a relação “melhorou muito”, mas ainda não colocou os dois pés na pré-campanha à reeleição. O entorno do prefeito, porém, é otimista.
O que é certo é que a União não deve apoiar a candidatura do próprio Kim Kataguiri, que há meses se coloca como pré-candidato. A outra opção do partido seria Pablo Marçal (PRTB), que conversou com os dirigentes nacionais do partido entre junho e o início deste mês. O ex-técnico é pesado, porém, por possíveis dificuldades que possa ter dentro do próprio partido, que passa por brigas na Justiça envolvendo o comando do partido. O PRTB nem marcou a data da convenção.
Outro partido cujo rumo é importante é o PSDB, que marcou a reunião para o dia 27 de julho. Como o apresentador José Luiz Datena tem uma série de desistências eleitorais em sua história, teme-se que ele deixe o partido na mão. Desta vez, Datena diz que irá “até ao fim”, e ainda fez a sua primeira agenda pública esta semana, no Mercado Municipal. O fato de não ter realizado outras atividades programadas nos últimos dias, porém, voltou a levantar rumores sobre uma nova desistência.
O PSB, de Tabata Amaral, se reúne no mesmo dia. Sem definir vice, o deputado aguarda a decisão de Datena, já que, caso desista, o PSB pretende atrair os tucanos.
Candidato à reeleição, Ricardo Nunes e seu MDB têm convenção marcada para o dia 3 de agosto. Com vice já definido —Ricardo Mello de Araújo, do PL—, o evento reunirá os demais partidos que apoiam o autarca: PSD, Republicanos, Progressistas, Podemos, Solidariedade, PRD, Agir, Mobiliza e Avante. Ainda não há confirmação sobre a possível presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Paes em espera
No Rio, aliados do prefeito Eduardo Paes avaliam que ele só deverá bater o martelo no vice-presidente por volta do dia 5 de agosto. Embora as candidaturas possam ser inscritas até o dia 15, Paes quer definir o ingresso antes do debate da Band, que acontece no dia 8, uma semana antes do início oficial da campanha. A escolha está praticamente concentrada em dois nomes: o deputado federal Pedro Paulo e o deputado estadual Eduardo Cavaliere, ambos do PSD.
Principal adversário de Paes na disputa, Alexandre Ramagem (PL) será oficializado pelo partido na segunda-feira. Ele também tem vice-presidente indefinido, mas a maior possibilidade hoje é que o cargo vá para o MDB. A convenção não será um grande evento, mas, ontem e anteontem, o pré-candidato manteve agendas públicas com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que serviram como uma espécie de pontapé inicial para a campanha.
Ontem, em Campo Grande, Ramagem voltou a adotar o discurso de perseguição, por causa das recentes investigações da Polícia Federal, e apostou na nacionalização do debate, buscando vincular Paes a Lula, seu apoiador no Rio.
Tarcísio Motta (PSOL), que está tecnicamente empatado com Ramagem em segundo lugar nas pesquisas, ainda não definiu a data da convenção. A escolha do vice-presidente também permanece em aberto e só será feita após o prefeito definir sua escolha.
O PP de Marcelo Queiroz espera realizar a convenção no dia 31, e o União Brasil de Rodrigo Amorim segue sem reserva de data.
Em BH, Fuad Noman é o vice-presidente com maior probabilidade de ingressar no União Brasil, mas a decisão também só ocorrerá dentro de alguns dias. Na convenção de hoje, o prefeito será homenageado por Gilberto Kassab, mas outros chefes nacionais do PSD, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, não deverão comparecer. Uma presença que pode ser a surpresa do evento é a do ex-prefeito Alexandre Kalil, também do PSD, que tem feito reuniões para decidir se embarca ou não na campanha de Fuad.
Líder da votação, Mauro Tramonte (Republicanos) reservou 3 de agosto; Carlos Viana (Podemos), no dia seguinte, bem como o PT de Rogério Correia; Gabriel Azevedo (MDB), 27 de julho, mesma data do Novo de Luisa Barreto; O PDT de Duda Salabert realizará convenção no dia 29. A eleição de Belo Horizonte é considerada uma das mais disputadas, com alto grau de imprevisibilidade.
Em Recife e Salvador o cenário é mais parecido com o do Rio —e com favoritismo ainda mais confortável para João Campos (PSB) e Bruno Reis (União Brasil).
Campos deve realizar a convenção no dia 4 de agosto, mas antes disso, na próxima semana, anunciará seu vice-presidente. A tendência é que seja Victor Marques (PCdoB), ex-chefe de gabinete do prefeito. Assim como no Rio, o PT tentou dar um nome para o cargo, mas não conseguiu. O posto recebe atenção especial pela possibilidade de Campos deixar o novo mandato no meio, caso seja reeleito, para disputar o governo do estado em dois anos, situação semelhante à de Paes.
Em Salvador, Reis está com tudo definido: a convenção será no dia 24, e a vice-campeã será mais uma vez Ana Paula Matos (PDT). Principal adversário do representante do carlismo, cultura política iniciada pelo ex-governador Antonio Carlos Magalhães, o candidato apoiado pelo presidente Lula, Geraldo Júnior (MDB), tem convenção no dia 4 de agosto. O emedebista promoverá um grande evento com aliados.
Se nessas duas capitais de estados do Nordeste se consolida o predomínio de candidatos à reeleição, em Fortaleza a situação é mais mista. Sarto (PDT) disputará um segundo mandato e tem convenção marcada para o dia 28, e o encontro deverá receber figuras como o ex-governador Ciro Gomes. Depois de romper com o irmão, o senador Cid Gomes (PSB) apoia Evandro Leitão (PT), cuja convenção acontecerá no dia 4 de agosto.
Além deles, os apoiadores de Bolsonaro Capitão Wagner (União) e André Fernandes (PL) lideram a disputa, com convenções ainda indefinidas. (com Bernardo Mello)
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