Consumidor está economizando e pesquisando produtos para comprar na Black Friday, diz pesquisa | Marketing

Segundo pesquisa da Wake, empresa de tecnologia pertencente à LWSA, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros começaram a monitorar o valor dos produtos no final de julho, enquanto 37,8% vão esperar até ver. em outubro – um mês antes da promoção.

Outro ponto que reforça essa situação é que 66,4% dos entrevistados afirmam que costumam guardar dinheiro para gastar na Black Friday. Desse total, 23,5% afirmam fazer logo após o Dia dos Pais, em agosto. Ou seja, cerca de três meses antes da data comercial. Outros 19,6% apontam que economizam um mês antes do período de compras, enquanto 17,7% apontam que economizam ao longo do ano.

No total, o estudo entrevistou 1.076 consumidores de todas as regiões do país. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, com margem de erro de 3 pontos percentuais.

Na hora de buscar ofertas, os marketplaces aparecem como favoritos, superando até mesmo sites de busca como Google e Bing. O Instagram também tem um papel importante nesse quesito, tanto que está à frente das lojas físicas na hora de pesquisar preços.

A pesquisa mostra ainda que 66% dos brasileiros pretendem fazer compras na Black Friday, enquanto 23% disseram não saber se participarão este ano. Apenas 11% afirmaram não ter intenção de comprar nessa data.

Entre os indecisos, 42,2% afirmaram que iriam às compras se encontrassem uma oferta que realmente valesse a pena, enquanto 24,1% afirmaram que depende de terem dinheiro.

E por que a Black Friday é tão significativa em termos de ofertas? Porque para a maioria dos consumidores é o momento ideal para comprar itens de necessidade (55%) e desejo (45,9%). Além disso, alguns consumidores aproveitam a data para adquirir uma nova versão de produtos que já possuem (20,9%).

As categorias de eletrônicos e informática e eletrodomésticos e pequenos eletrodomésticos são muito desejadas na Black Friday, o que pode fazer sentido com os descontos oferecidos em produtos de alto valor, como smartphones e notebooks. Isso também explica porque a maioria (23,2%) pretende gastar mais de R$ 1 mil neste ano.