Ainda sem uma resolução para o maior problema que Banco Central encontrado em drex – a iniciativa de tokenização de reais e ativos do sistema financeiro regulado – os consórcios participantes poderão escolher a solução de privacidade que preferirem para realizar os testes na segunda fase do projeto. Existem quatro ferramentas de privacidade disponíveis: Zeter, Luz das estrelas, Rayls e ZKP Nova. Por enquanto, nenhum deles conseguiu cumprir todas as exigências impostas pelo BC para não violar a lei brasileira de sigilo bancário.
“Se o participante quiser testar todos, pode testar todos, se quiser testar só um, também pode. Cabe ao consórcio”, disse Fabio Araujo, coordenador do Drex no Banco Central, hoje durante o evento NFT Brasil, em São Paulo.
Desde 2023, a Drex vem testando a possibilidade de transações com versão cadastrada em rede de razão distribuída (DLT) do real seja realizada sem ser completamente transparente como ocorreria em uma blockchain pública como a Bitcoin ou o Ethereum. Porém, a falta de uma resolução definitiva para o problema acabou levando o BC a continuar os testes de privacidade ao mesmo tempo em que ampliava as possibilidades de tokenização que existiam na primeira fase (moeda, depósitos bancários e títulos públicos federais).
Araujo reforçou que o objetivo da Drex não é servir de pagamento, algo que já é bem considerado pelo Pixmas sim trazer o benefício da programabilidade dos contratos inteligentes que existem no ecossistema blockchain para o sistema financeiro brasileiro. “Os elementos essenciais do Drex são programabilidade, depósito tokenizado e razão unificada para evitar a fragmentação do mercado”ele afirma.
Segundo o coordenador do BC, operar todas as iniciativas de tokenização em um único ledger (camada) de blockchain seria o ideal, mas caso isso não seja possível, a melhor alternativa é focar na segurança da interconectividade entre as diferentes camadas. “O problema é o protocolo de interoperabilidade, que ainda não foi desenvolvido. É por isso que escolhemos começar com um único livro-razão na Drex”, disse ele.
No mesmo evento, André Portilho, sócio do BTG e fundador da plataforma Mynt, destacou que o fundamental são ledgers unificados que se comuniquem em padrões. “Isso traz muito ganho para o mercado. Hoje não é possível colocar tudo em um único livro.”
Por fim, Marcel Smetana, especialista em pesquisa e inovação do Bradesco, acrescentou que espera que não seja necessário que usuários de aplicativos bancários abram uma “aba Drex” em seu aplicativo para investir em ativos como títulos públicos tokenizados. “Acho que seria ruim para o cliente ter uma visão separada do equilíbrio na Drex. Onde poderia haver diferença seria uma propaganda do tipo ‘venda sua casa pela plataforma Drex’, para reduzir o risco de contraparte”, avalia.
Para Smetana, o ideal seria que o usuário final visualizasse seu saldo em reais tokenizados junto com o que depositou na conta corrente para não ter que movimentar saldos como normalmente é feito entre a poupança e a conta.
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