O Índice de Confiança das Empresas do Comércio (Icec)da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caiu 1,5% em agosto, para 108,7 pontos. Foi a quarta queda consecutiva do indicador e a mais forte desde novembro (-1,9%). Na comparação com agosto de 2023, a queda foi de 1,8%. Segundo a CNC, a queda foi provocada por uma maior cautela por parte do empresariado relativamente às actuais condições económicas.
Os três temas utilizados para calcular o índice caíram entre julho e agosto: condições atuais (-3,1%); expectativas (-1,1%) e intenções de investimento (-0,8%). Na comparação com agosto de 2023, as quedas foram em dois âmbitos: 4,2% nas condições atuais e 2,1% nas expectativas. Por outro lado, houve um aumento de 0,8% nas intenções de investimento.
Em comunicado sobre o indicador, a CNC chamou a atenção para a queda de 5% no subtema “condições econômicas atuais” de julho para agosto, como um dos principais motivos da queda do indicador geral. Indefinições relacionadas a fatores macroeconômicos, como trajetória da taxa básica de juros (Selic); A inflação e as contas públicas também pressionaram as expectativas dos empresários comerciais para os próximos meses.
“A economia brasileira enfrenta um cenário com algumas dúvidas no horizonte, com a questão fiscal e a inflação que ainda preocupam, apesar dos recentes ajustes na taxa de juros”, resumiu, em comunicado sobre o Icec, José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC – Sesc-Senac.
Nas áreas de comércio pesquisadas pela CNC, destacaram-se as quedas nos indicadores de confiança empresarial em alguns segmentos específicos em agosto, como vestuário, calçados, tecidos e acessórios (-1,8%); necessidades básicas, como alimentos e medicamentos (-1,4%), e bens duráveis, como eletrodomésticos e veículos (-1,3%).
Rio Grande do Sul melhora
Por outro lado, na análise regional do índice, a CNC constatou melhora na confiança no Rio Grande do Sul. O estado passou por crise após fortes enchentes, iniciadas no final de abril e cujo pico, em termos de intensidade e impactos de danos, ocorreu em maio. Após três meses de quedas consecutivas, o Icec gaúcho registrou recuperação em agosto, com alta de 6,4%, atingindo 99,4 pontos, maior nível desde maio, embora ainda abaixo da linha dos 100 pontos.
No Rio Grande do Sul, continuou a CNC, o maior avanço foi observado na avaliação das condições econômicas atuais, com crescimento de 9,7% em agosto em relação a julho. Isto reflete a confiança dos empresários na recuperação económica do estado, no entendimento da confederação.
As intenções de investimento do empresário gaúcho cresceram 7,1% no período, com destaque para a intenção de contratação de funcionários, que aumentou 8,4% no mesmo período, ultrapassando mais uma vez os 100 pontos. após dois meses de insatisfação entre os comerciantes, a entidade detalhou ainda mais.
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