Temos uma democratização do acesso aos recursos tecnológicos, algo essencial para promover a inovação nos negócios, independentemente do tamanho Busakorn Pongparnit/Getty Images O mercado global de inteligência artificial generativa (IA) deverá crescer de US$ 8,65 bilhões, em 2022, para US$ 188,62 bilhões até 2032, de acordo com um estudo global divulgado pela Brainy Insights. O relatório também mapeou os setores que mais utilizam tecnologia até o momento e, sem surpresa, o segmento de mídia e entretenimento dominou o mercado, com participação de 31,19% em 2022. Esses dados mostram algo que experimentei na prática enquanto profissional de TI: Evidências que a IA generativa é o novo curinga que está moldando o futuro dos negócios de maneiras que antes eram inimagináveis. Embora o setor de mídia e entretenimento esteja na vanguarda do uso da ferramenta globalmente, quero destacar o cenário econômico brasileiro. Outros dados recentes, desta vez da consultoria tecnológica Thoughtworks, mostram que o Brasil é a segunda nação mais otimista com IA generativa, atrás apenas da Índia. Como todos os colegas de TI sabem, a inteligência artificial já existe há muito tempo. A novidade para nós, e que tanto causou transtornos, é a disponibilização de interfaces amigáveis de modelos conversacionais que possibilitaram uma maior adoção da ferramenta. Ou seja, temos uma democratização do acesso aos recursos tecnológicos, algo essencial para promover a inovação nos negócios, independentemente do porte. Uma pesquisa recente de Traffic Analytics, divulgada pela Semrush, revelou que as plataformas de IA da OpenAI registraram 2,4 milhões de acessos globalmente. O Brasil ficou em quarto lugar no ranking de países que mais utilizam a solução, sendo responsável por 5,16% do tráfego total do ChatGPT. Esta facilidade de utilização da tecnologia mudará as regras do jogo, especialmente para as pequenas e médias empresas (PME). Em termos práticos, isto significa que as startups e os empreendedores podem aumentar a sua competitividade sem investimentos significativos. Imagine, por exemplo, pequenos negócios que entregam produtos e serviços em todo o Brasil e agora podem criar níveis de interação mais personalizados com seus consumidores, de acordo com seus respectivos perfis, tudo feito com o apoio da IA Generativa e, se necessário, em escala. O estudo “Construindo a Experiência do Cliente para o Futuro”, divulgado em abril de 2023 pelo Boston Consulting Group, constatou que empresas de referência em experiência do consumidor podem crescer até 190% mais que a média em um período de três anos. Outro aspecto revolucionário da IA generativa é a automação inteligente, confiando ferramentas digitais para realizar tarefas repetitivas, para direcionar o tempo dos empreendedores para outros pontos-chave, como estratégia, negociações e outros. Isso também traz maior produtividade e agilidade à operação. Entendo que, num país como o Brasil, onde as PME geram 60% dos empregos e representam 30% do PIB, segundo dados do Sebrae, impulsionar a adoção de novas tecnologias que fomentem a competitividade do setor está contribuindo para o crescimento do mercado como um todo. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) aponta ainda que, das 21 milhões de empresas ativas no Brasil, quase 99% são PMEs. Ao promover a democratização da IA generativa nos nossos modelos de negócio, não só otimizamos as operações, mas também redefinimos o que é possível alcançar — novos produtos, novas formas de comunicação, outras oportunidades de receitas… o céu é o limite. O facto é que as cartas do empreendedorismo estão a ser redistribuídas e a IA generativa está no centro da mesa. *Rodrigo Munhoz é líder da Adobe.com – Mais lidos na LATAM
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