Com Blazer EV, GM volta a lançar carros elétricos no Brasil | Empresas

No Blazer, dois motores elétricos geram até 347 cv. Com carga completa, as baterias garantem autonomia de 481 quilômetros, segundo cálculos do Inmetro, ou mais de 600 km, segundo testes da empresa. O sistema também permite carregamento rápido, chegando a 80% de carga em quarenta minutos.

A GM ainda não definiu o preço do veículo, que virá do México. A isenção de 35% do Imposto de Importação, prevista no acordo de câmbio entre Brasil e México, está vinculada à quantidade de peças produzidas na América Latina, cálculo que ainda não foi concluído, segundo a empresa.

A GM abrirá, porém, a pré-venda do veículo neste mês. E o consumidor que fizer a reserva ainda não saberá o preço. Ao apresentar o veículo à imprensa, a GM comparou o seu novo modelo ao Porsche Macau e ao BMW iX3. Esses modelos custam a partir de R$ 500 mil.

Com o novo modelo, a GM não só volta a oferecer carros elétricos, como fazia anteriormente com o Volt e o Bolt, como também entra no segmento premium, no qual não atuava. Segundo a diretora de marketing de produto, Paula Saiani, pesquisas da empresa indicaram que 30% dos consumidores de carros de luxo pretendem optar por um modelo 100% elétrico.

Com itens primorosos de conforto, tecnologia e segurança, a Blazer oferece equipamentos que os consumidores brasileiros passaram a conhecer melhor com a chegada das marcas chinesas.

Tecnologia integrada do Google

É o caso da tela de 17,7 polegadas para navegação e entretenimento. Ou dar partida sem chave ou botão – o carro “entende” e liga o sistema assim que o motorista se senta e coloca o cinto de segurança. O espelho interno também possui câmera. Outra nova tecnologia é a chamada Google integradoque oferece aplicativos como mapas e assistentes de voz de Google.

Até o ano passado, a direção da GM na América do Sul dizia que a empresa estava determinada a ir direto para os carros 100% elétricos, em todo o mundo, sem passar pelos híbridos. No início do ano, a empresa anunciou um novo ciclo de investimentos no país, no valor de R$ 7 bilhões, sem definir ainda o tipo de energia para as próximas gerações de veículos.