A descoberta de gás natural em Colômbia, confirmado por Petrobrás na segunda-feira (5), seu principal beneficiário é o país vizinho, segundo Eric Eyberg, chefe da área de gás e energia da S&P Global. Segundo o analista, ainda levará tempo para saber se será possível exportar o produto para outros países — como o Brasil — na forma de gás natural liquefeito (GNL).
Em conversa com o Valor Durante o Fórum de Energia da consultoria no Rio, Eyberg afirmou que, neste momento, a Colômbia precisa aumentar a oferta doméstica de gás, e a descoberta da Petrobras melhorará as perspectivas do país: “A Colômbia tem uma falta estrutural de oferta de gás no mercado, depende de importações de GNL, que tem um preço elevado. O offshore tem a possibilidade de reverter a situação no médio e longo prazo”.
Petrobras confirmou descoberta de gás natural em Bacia da Guajira, na Colômbia, após perfurar mais um poço exploratório em suas operações no chamado bloco Tayrona. A empresa lembra que já havia descoberto gás em 2022, com a perfuração do poço Uchuva-1. Agora, com o poço Uchuva-2, a presença do gás foi confirmada e acrescenta informações para o desenvolvimento do bloco.
O poço está sendo executado em cinco fases e o intervalo de produção de gás foi verificado na fase 4 da perfuração, por meio de perfis elétricos, que serão posteriormente caracterizados por meio de análises laboratoriais.
Segundo o analista da S&P, o bloco precisa ser desenvolvido para se chegar a uma conclusão sobre as exportações para outros países, incluindo o Brasil. “Os desafios são muitos e o projeto precisa ser desenvolvido para ver a possibilidade de soluções para exportação”, disse.
“O desafio é económico e há competitividade global para exportar GNL. A Colômbia teria de competir com os Estados Unidos, o Catar e os países da África Ocidental.”
Eyberg considera que o GNL tem dificuldades logísticas e é caro, por isso ainda não é possível confirmar a viabilidade de compra do gás colombiano pelo Brasil.
A Petrobras está na Colômbia desde 1972 e atua na exploração, tanto terrestre quanto marítima, e na comercialização e distribuição de combustíveis. A estatal é operadora do Bloco Tayrona e confirmou a existência de acumulação de gás em 2014.
A petrolífera brasileira detém uma participação de 44,4% no bloco, em parceria com Ecogasolina, que tem uma participação majoritária de 55,5%. A perfuração de poços continuará até o final deste ano para realização de teste de formação.
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