A Claro confirmou, nesta quarta-feira (3), que também realizou testes com o padrão de Rede 5,5G – ou 5G Avançado (5GA). A operadora afirma que a chamada prova de conceito (PoC) não foi realizada em laboratório, mas sim ao ar livre, em Brasília, em condições semelhantes àquelas em que a tecnologia será utilizada pelo cliente.
O padrão 5.5G é considerado a evolução do quinta geração de celulares (5G)numa fase anterior à chegada do que será conhecido como 6G. TIM e Vivo Já haviam anunciado este ano que iriam realizar testes com a mesma tecnologia.
Operadores em China e em Médio Oriente já estão começando a lançar comercialmente o novo serviço e, durante o MWC Xangai 2024Na semana passada, a indústria de tecnologia móvel defendeu a implantação de 5,5G para ajudar as redes a suportar inteligência artificial (IA).
Numa comunicação prévia a ValorA Claro informa que a rede mais robusta pode potencializar tanto a conectividade em grandes eventos – onde muitas pessoas querem transmitir ao vivo e postar vídeos ao mesmo tempo – quanto a utilização de dispositivos preparados para conexão de banda ultra larga com “aplicações inovadoras” através do acesso à rede wireless, com mobilidade restrita a áreas delimitadas – a rede denominada FWA (“acesso fixo wireless”).
“Um marco na história da empresa”
Segundo Claro, a rede 5,5G atingiu velocidades máximas de 10,4 gigabytes por segundo (Gbps). Esse desempenho é aproximadamente 10 vezes maior que o registrado nos picos convencionais do 5G. A telecom classificou o teste como “um marco na história da empresa”.
Quando a operadora estiver operando comercialmente a rede 5,5G, a expectativa é obter velocidades entre 6 e 9 Gbps. Segundo a Claro, seria um valor muito superior à média que temos hoje, em que o usuário chega a 389 Mbps utilizando a quinta geração diariamente. Para que ocorra um lançamento comercial, as frequências (uma espécie de avenida por onde os dados trafegam) e os equipamentos compatíveis já devem estar disponíveis no mercado.
No comunicado, a Claro informou que, para viabilizar o teste do 5,5G, foi utilizada uma antena comercialmente ativa, no bairro nobre do Lago Sul, na capital federal, para emitir o sinal em ambientes externos. Além disso, foram conectados dois modems de internet móvel (CPE/FWA) para realizar a chamada “agregação” de frequências, uma vez que ainda não existem modelos de smartphones e modems comercialmente disponíveis para cumprir esta função.
As faixas de frequência utilizadas foram de 800 megahertz (MHz) de ondas milimétricas, além das frequências já utilizadas no 5G convencional. Essa combinação de diferentes redes totalizou 1.070 MHz (ou 1 GHz) de largura de banda agregada para transmissão de dados de alto desempenho. Para utilizar algumas das frequências ainda não disponíveis, a operadora teve que recorrer a licenças científicas de utilização temporária, destinadas a uso experimental e não comercial.
A Claro informou que já realizou testes em laboratórios, considerados ambientes com maior nível de controle. A provedora, porém, decidiu submeter a tecnologia a condições mais próximas da realidade do usuário, utilizando um site (antena) que atue comercialmente na região escolhida, sem interromper seu uso regular pelos clientes.
“Essa abordagem permite não só à Claro, mas também ao mercado avaliar o desempenho do 5,5G em condições mais desafiadoras; oferecendo uma visão valiosa sobre o seu potencial”, destacou a operadora.
Os resultados dos testes são comemorados pelo executivo da unidade de consumo e PME da Claro, Paulo Cesar Teixeira. “A tecnologia evolui quando expandimos a capacidade e a complexidade dos testes. E foi isso que fizemos em Brasília. Tiramos a tecnologia das quatro paredes, do laboratório, e levamos o 5,5G para as ruas”, disse.
“Certamente que há um longo caminho a percorrer, na evolução do 5G, na utilização das frequências, na disponibilidade dos equipamentos e no mercado. Mas estes são resultados importantes.”
Segundo o executivo, outros mercados tendem a crescer à medida que as tecnologias de telecomunicações evoluem. Isso acontece, disse ele, à medida que as operadoras e seus parceiros industriais atuam como “facilitadores para as inúmeras aplicações que podem ser criadas”.
Parceria com fabricante Huawei
“O entretenimento, por exemplo, se beneficiará de atividades que exigem muita largura de banda — como o uso de óculos de realidade aumentada de última geração, o uso simultâneo de televisores 8K ou o fornecimento de internet em grandes eventos, como carnaval. Mas o 5,5G vai além do consumidor tradicional. Estamos falando de melhores resultados para setores como IoT, Logística, Agro, Indústria, Saúde, entre muitos outros”, afirma Teixeira.
A Claro informou que os testes foram realizados em parceria com fabricante Huawei. A empresa chinesa forneceu o equipamento de rede de acesso à estação base de rádio (ERB) e os elementos de software de rede na versão 5G “pura” que serve aquele local.
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