As discussões sobre o tema Indústria 4.0, ou Quarta Revolução Industrial, não são novas. O conceito existe desde 2011, apresentado durante a Feira de Hannover, na Alemanha, e compreende a transformação do cenário industrial global com a informatização da manufatura, cada vez mais presente com o objetivo de criar um sistema de produção mais inteligente, eficiente e adaptável.
Neste contexto, a integração de tecnologias avançadas como a Internet das Coisas (IoT), a Inteligência Artificial (IA) e o Big Data também reinventam os processos industriais. No entanto, como bem sabemos, esta transformação traz novos desafios, especialmente no domínio da cibersegurança.
Ao mesmo tempo que a digitalização e a interligação de sistemas são fundamentais para manter a competitividade no mercado, mais aquecido do que nunca, também expõem as empresas a uma variedade igualmente elevada de ameaças, com danos que vão desde o roubo de informações confidenciais e a interrupção da produção ao roubo de propriedade intelectual. E isso se deve a alguns fatores.
A primeira, e mais notável delas, diz respeito à superfície de ataque. Com vários dispositivos e sistemas conectados, os vetores através dos quais um ataque pode surgir aumentam consideravelmente – cada dispositivo conectado é uma vulnerabilidade potencial. E isto está relacionado com o próximo ponto: falta de padrões de segurança.
A rápida evolução tecnológica nem sempre é acompanhada da criação de normas e regulamentações voltadas à sua utilização sem gargalos. A diversidade de máquinas, na maioria dos casos, cria dificuldades na implementação de medidas de segurança uniformes. Além disso, a integração destas novas tecnologias com sistemas legados, que não foram concebidos tendo em mente a segurança, cria novas lacunas.
Vale lembrar também que um problema antigo e conhecido em nossa área está presente aqui. Há uma demanda crescente por profissionais qualificados em segurança cibernética, mas a oferta ainda é insuficiente. Se quisermos reverter esta situação, o primeiro passo é investir no lado humano: qualificar-se continuamente; Os programas de treinamento ajudam a criar uma cultura de segurança nas organizações.
Olhando para as estratégias de prevenção, o caminho passa também pelo investimento em novas tecnologias. As mesmas ferramentas de IA e aprendizado de máquina, por exemplo, usadas por criminosos para realizar ataques, podem ser implementadas para detecção e resposta proativas a ameaças.
Em última análise, a relação entre a cibersegurança e a indústria 4.0 serve como um microcosmo da relação entre os mais variados setores produtivos e a cibersegurança. Todos apresentam desafios e oportunidades em igual medida; O segredo é saber utilizar as ferramentas à nossa disposição para criar um ambiente mais resiliente, seguro e, acima de tudo, produtivo.
*Allan Costa é Co-CEO da ISH Tecnologia
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