Ó Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceronafirmou nesta sexta-feira (26) que o Orçamento para 2025 já está em seu “rito final de fechamento de receitas e despesas”. Contudo, como mostra o Valoraté o momento os ministérios não receberam as referências monetárias para gastos no próximo ano.
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“Há sempre desafios ao encerramento”, limitou-se a dizer o secretário durante conferência de imprensa para comentar o resultado do governo central em junho.
Ceron afirmou ainda que o Ministério do Planejamento e Orçamento realizará entrevista coletiva detalhando as medidas de redução de custos previstas para 2025, estimadas em R$ 25,9 bilhões. Este detalhe, prometido desde o início de julho, será entregue “no máximo na próxima semana”.
Sobre o processo de revisão dos registros do Benefício de Prestação Continuada (BPC), Ceron afirmou que as portarias publicadas nesta sexta são o início do trabalho de poupança previsto para essa despesa. Segundo dados do Tesouro, os gastos com o BPC tiveram um aumento real de 17,3% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, um aumento de R$ 8 bilhões.
Nova reforma previdenciária
Ceron evitou dizer se é a favor ou contra uma nova reforma previdenciária, discussão que ressurgiu com o crescimento significativo das despesas previdenciárias neste ano.
“É uma discussão mais complexa, há um processo de análise que precisa ser feito olhando para o futuro”, disse o secretário.
“Passamos por reformas importantes no passado recente, mas sabemos que temos o sistema previdenciário como um todo com questões que precisam ser discutidas e enfrentadas, no devido tempo”, acrescentou, sem especificar quais seriam essas questões.
O governo Lula, em geral, é contra uma nova reforma previdenciária. Ele defendeu publicamente a mudança apenas das aposentadorias e pensões militares.
Ainda durante a coletiva de imprensa, Ceron considerou que parte do efeito do crescimento das despesas previdenciárias – que tiveram crescimento real de 8,7% no primeiro semestre deste ano, ou R$ 40 bilhões, em números absolutos, sempre na comparação com mesmo período do ano anterior – é reflexo da redução da fila do INSS.
A despesa, segundo ele, “teve um efeito estoque que é importante”.
“A redução da fila gerou naturalmente a incorporação de mais de 1 milhão de novos beneficiários, é um valor significativo”, disse.
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