CEO da B2Mommy denuncia assédio em viagem de São Paulo ao Rio de Janeiro vendida pela Buser 

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Após trocar de ônibus em São José dos Campos (SP), Dani Junco foi cercada por três homens que queriam que ela trocasse de lugar, algo que ela não pôde fazer porque estava com o filho ao seu lado. A empresária relatou o caso em sua conta no Instagram Buser Divulgação Buser Viajar de São Paulo ao Rio de Janeiro para assistir a shows do Rock In Rio deveria ser sinônimo de alegria. Mas não foi isso que aconteceu com o CEO e fundador da B2Mamy, Dani Junco. No caminho de São Paulo para o Rio, acompanhada do filho Lucas, na sexta-feira (13), ela teve vários contratempos que quase inviabilizaram sua viagem, conforme relatou em sua conta no Instagram. Dani Junco comprou duas passagens-cama através da Buses. Quando o ônibus chegou a São José dos Campos, foi parado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), pois havia rachaduras na parte frontal da janela. Todos os passageiros tiveram que desembarcar. A viagem não continuou em ônibus novo Buser, da mesma categoria leito. Em vez disso, os passageiros foram encaminhados para um ônibus Expresso Guanabara, com assento comum, que também levava passageiros para o Rio de Janeiro. O primeiro problema ocorreu quando Dani não conseguiu sentar ao lado do filho, que é menor de idade. Ao questionar a atendente da rodoviária, a empresa Expresso Guanabara permitiu que ela se sentasse ao lado do filho, mas não formalizou a troca de assentos por meio de duas passagens numeradas. “No meio do caminho, apareceu um homem com o número do assento em que eu estava sentado e me disse que queria sentar no meu assento, ao lado do Lucas. Então o motorista veio até mim e me pediu para levantar. Um terceiro homem da rodoviária veio e também me pediu para levantar. Meu filho começou a chorar, pensando que eu ia deixá-lo sozinho”, disse a empresária em seu post. Danieli relatou nas redes sociais que tentou contato com Buser durante a viagem com a Guanabara, mas não teve sucesso “Falei com o motorista e ele disse: ‘Eu não sou do Buser’ Então, fundador do Buser, vou te contar uma coisa: você deixou tudo. [na empresa] menos humanizado, mas valho a pena [muito]. Eu sou um universo inteiro para o meu povo.” O conflito só foi resolvido quando outro passageiro se ofereceu para conseguir dois assentos juntos para mãe e filho. A reportagem Época NEGÓCIOS entrou em contato com Buser, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem. A empresa divulgou comunicado dizendo que, por trabalhar com parceiros e não possuir frota própria, não foi possível substituir o ônibus em São José dos Campos e continuar a viagem. Na nota, a empresa afirma ainda que “repudia veementemente toda e qualquer forma de violência, especialmente contra mulheres, mães e crianças”. Ele disse ainda que busca contato com a empresa Guanabara, responsável pelo ônibus que fazia o trajeto entre São José dos Campos e o Rio de Janeiro. Procurada pela reportagem, a Guanabara não respondeu até o momento.



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