O presidente da estatal mineira CemigReynaldo Passanezialertou que a expansão da geração distribuída (ou geração própria) na área de concessão da empresa poderia aumentar o tarifa de energia em mais de 50% para os consumidores do Estado, em 2028.
Isso se deve aos subsídios dados a alguns setores, que fizeram com que os consumidores migrassem do mercado regulado (atendido pelas distribuidoras) para a geração distribuída, principalmente por meio da instalação de painéis solares, deixando os custos de segurança e expansão do sistema para um cliente menor. base.
O marco legal da geração distribuída, em 2022, criou um senso de urgência no desenvolvimento de novos projetos no Brasil. O setor vive uma “corrida ao sol” para garantir a gratuidade da cobrança de taxas de utilização da rede de distribuidoras, conhecida como Tusd, até 2045.
“É importante deixar claro que existe uma lei aprovada, mas enfrentamos claramente uma situação de energia barata e tarifas caras, que precisa ser resolvida. Prevemos um aumento significativo nas tarifas em 2028, quando ocorrerá a próxima revisão tarifária da Cemig, devido à redução do mercado. Nossas estimativas indicam que a tarifa poderá subir mais de 50% em 2028, considerando o aumento da base da Cemig”, afirma Passanezi.
A contratação de energia no mercado regulado é feita através de leilões e assume responsabilidades pela contratação usinas térmicas de petróleo, carvão e gás natural, usinas nucleares e de Usina Itaipu Binacionalque trazem segurança ao Sistema Interligado Nacional (SIN), mas têm um custo mais elevado do que outras fontes renováveis. Isso faz com que o preço da energia na tarifa para os consumidores do mercado regulado seja mais elevado.
A Abradee, associação que representa as distribuidoras de energia, classifica como “subsídio cruzado” o fato de o incentivo dado a quem investe na geração própria ser cobrado no conta de luz. Especialistas afirmam que seria necessário parar de negociar novos contratos de energia de longo prazo, evitando a criação de um legado de custos que ficam com as distribuidoras e são repassados a uma base cada vez menor de pagadores.
Hoje, o Brasil tem mais de 31,2 gigawatts (GW) de capacidade instalada de fonte solar distribuída em mais de 4 milhões de unidades consumidoras, a maioria em residências e pequenos terrenos, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Anel). Somente na área de concessão de Cemigsão mais de 672 mil consumidores que saíram da base da estatal mineira e estão gerando sua própria energia.
A área de concessão da empresa abrange 774 municípios com 9 milhões de clientes. Segundo Passanezi, a solução para isso depende de mudanças regulatórias que estão sendo estudadas. Para ele, esta é uma situação que precisa ser enfrentada pelo poder concedente, pela União e pelo legislador. “[Essa migração] Tem um custo para o consumidor que continua contando com a Cemig e isso precisa ser enfrentado”, completa.
Apesar das críticas, as próprias distribuidoras possuem negócios na área de geração distribuída. O Cemig SIM É um braço da estatal mineira no segmento. O A Absolar, associação que representa empresas de geração solar, discorda que a geração distribuída encareça a conta de luz dos consumidores. Segundo a entidade, os investimentos no setor somam cerca de R$ 150,6 bilhões, R$ 44,9 bilhões em receitas e mais de 936 mil empregos verdes acumulados desde 2012.
“Geração solar própria em telhados, fachadas e pequenos terrenos ajuda a reduzir custos para todos consumidores de energia elétrica no país. No cálculo dos custos e benefícios da chamada geração distribuída (GD), estudo de consultoria especializada Volt Robótica, encomendado pela Absolar, concluiu que a economia líquida na conta de luz de todos os brasileiros é superior a R$ 84,9 bilhões até 2031”, disse a entidade, em nota.
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