Você Certificados de Depósito Bancário (CDB) permanecem no topo deste ranking desde abril. Agora, eles e outros ativos de renda fixa ganham ainda mais força, já que o Banco Central decidiu manter a Selic em 10,5% na última reunião do Copom. Como muitos investimentos dessa classe têm retorno atrelado à taxa básica de juros, quando ela permanece em patamares mais elevados (e sem perspectiva de cortes em breve), esses ativos tornam-se mais atrativos.
Não é de surpreender que aqueles que ocupam o segundo, terceiro e quarto lugares desta lista também sejam investimentos de renda fixa. Na segunda posição, são os títulos públicos negociados pelo Tesouro Diretoque subiu uma posição em relação a maio, quando ficou em terceiro lugar.
Para o cartas de crédito imobiliário (LCIs) e cartas de crédito do agronegócio (LCAs) fizeram o caminho inverso e passaram do segundo para o terceiro lugar entre os mais procurados de maio a junho.
Em quarto lugar, existem os letras de câmbio (LCs) e recibos de depósitos bancários (RDBs), que subiu uma posição no ranking e confirmou o comportamento mais conservador dos investidores em junho. Isso porque, no mês de maio, o quarto lugar foi ocupado pelos fundos multimercados, que se apresentaram como uma forma mais cautelosa de exposição à renda variável.
Desta vez, o primeiro ativo de maior risco aparece no ranking apenas na quinta colocação: criptomoedas subiram uma posição na lista mesmo após a queda do bitcoin em junho. Mesmo que a mais famosa das criptomoedas tenha registrado desvalorização no mês passado, antes de voltar a subir nos últimos dias ela já havia acumulado alta de mais de 60% no primeiro semestre.
Grande parte desse aumento se deve à aprovação dos ETFs de bitcoin na bolsa americana. Para quem não sabe, esses fundos administrados passivamente acompanham índices de ações. Portanto, com essa aprovação, fundos expostos ao bitcoin de grandes gestoras, como BlackRock, Ark Invest e Fidelity, passaram a ser negociados nos Estados Unidos, o que atraiu muitos investimentos para esses ativos, o que ajudou a empurrá-los para cima. Com isso, o bitcoin, assim como outros criptoativos, manteve sua atratividade para os investidores.
Em sexto lugar estão os fundos imobiliários. Subiram da oitava para a sexta posição após discussões sobre a tributação desses produtos. Para quem não sabe, o governo vinha estudando a possibilidade de tributar esses produtos, que atualmente possuem rendimentos isentos de Imposto de Renda. Ao final, o capítulo mais recente desta novela apontou para uma retirada de tributação dos chamados fundos “de papel” (que possuem em suas cestas ativos relacionados ao mercado imobiliário como CRIs e LCIs).. O burburinho, porém, foi suficiente para colocar esses investimentos em destaque.
Em sétimo lugar estão fundos multimercados, que caiu do quarto lugar de maio para junho. Aqueles que completam o ranking são os fundos de índice (ETFs), que passou da décima para a oitava posição; para o açõesque permaneceu em nono lugar, e o fundos de ações que passou do sétimo para o décimo lugar.
Investimentos mais procurados em junho de 2024
Ordem | Tipo de investimento |
1 | CDB |
dois | Tesouro Direto |
3 | LCI e LCA |
4 | LC e RDB |
5 | Criptomoedas |
6 | Fundos imobiliários |
7 | fundos de hedge |
8 | Fundos de índice |
9 | Ações |
10 | Fundos de ações |
Entenda como funciona cada um dos investimentos mais procurados
Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) funcionam como um “empréstimo” do investidor ao banco emissor daquele papel. A rentabilidade mais comum está atrelada ao rendimento do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), taxa que acompanha de perto a Selic. Bancos maiores e mais tradicionais normalmente oferecem remuneração inferior ou no máximo igual a 100% do CDI para produtos líquidos, por apresentarem menor risco. Os bancos pequenos e médios podem pagar até mais de 120% do CDI. Essa lucratividade é predeterminada. Portanto, você sabe o tamanho da parcela que receberá do CDI ao investir.
Existem também CDBs pós-fixados e aqueles que pagam juros reais acima do IPCA. Nestes dois casos, o investidor costuma abrir mão da liquidez em troca da perspectiva de ganhos um pouco acima do CDI.
Os títulos públicos negociados na plataforma online Tesouro Direto são títulos de dívida emitidos pelo governo para financiar suas atividades. Funcionam como um empréstimo do investidor ao próprio governo brasileiro, que devolverá o valor no futuro, acrescido de juros.
Os títulos do Tesouro podem ser pré-fixados (em que o rendimento nominal já é determinado no momento da compra), pós-fixados (em que o retorno está atrelado à Selic, seja ela qual for) ou híbridos, com rendimento pós-fixado. parcela indexada ao IPCA (em que o rendimento acompanha a variação da inflação) acrescida de componente fixo de juros reais.
As cartas de crédito imobiliário (LCIs) e as cartas de crédito do agronegócio (LCAs) são títulos de crédito emitidos por instituições financeiras para financiar atividades do setor imobiliário (LCI) e do agronegócio (LCA).
Para o investidor, esses ativos se assemelham a um CDB, com a diferença de que são isentos de Imposto de Renda e normalmente possuem carência mínima, sem possibilidade de resgate.
As Letras de Câmbio (LCs) e os Recibos de Depósitos Bancários (RDBs) possuem lógica semelhante aos CDBs. Neste caso, porém, são emitidos por instituições financeiras que não são bancos tradicionais e normalmente não fornecem liquidez antes do vencimento. Portanto, o investidor precisa aguardar o prazo para receber seu dinheiro de volta.
Esses investimentos são uma espécie de ativo digital e de negociação descentralizada (ou seja, não são emitidos por nenhum governo ou banco central). Além de funcionarem como “dinheiro”, que pode ser utilizado para aquisição de produtos e serviços, também funcionam como investimento, uma vez que seu valor de mercado muda de acordo com alguns critérios, sendo o principal deles a oferta e a demanda.
6º – Fundos imobiliários
Esses fundos funcionam como uma espécie de “condomínio” de investidores que reúnem seus recursos para investirem juntos no mercado imobiliário.
O valor pode ser utilizado para construir ou comprar imóveis, que depois serão alugados ou arrendados e os ganhos obtidos com isso são divididos entre esses investidores, respeitando a proporção que cada investidor investiu. Estes são chamados de “fundos de tijolo”
Existe outra modalidade em que o dinheiro é aplicado em títulos vinculados ao mercado imobiliário, como Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Letras Hipotecárias (LHs), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) ou ainda em ações de outros imóveis. fundos. Esses tipos são chamados de “fundos de papel”.º – Fundos multimercados
7º – Fundos multimercados
Os fundos multimercados são como uma “cesta de ativos” que pode conter diversos tipos de títulos. Portanto, dentro desse pacote podem estar papéis como ações, títulos públicos, dólares, contratos de juros, etc. Eles são escolhidos por um gestor profissional, que é remunerado com parte das taxas que os investidores pagam para ter seu dinheiro naquele fundo.
8º – Fundos de índice (ETFs)
Esses fundos são administrados de forma passiva e seguem a composição de um índice específico negociado em bolsas brasileiras ou estrangeiras. Esses índices podem ser de ações ou de renda fixa.
Justamente por terem uma gestão passiva (ou seja, “exigir menos trabalho do gestor”) tendem a ter uma taxa de administração mais barata para os investidores.
As ações negociadas em bolsa funcionam como se o investidor tivesse uma pequena participação naquela empresa. Portanto, cada papel (como também são chamadas as ações) é como se fosse um “pedaço” daquela empresa. As ações podem ser preferenciais ou ordinárias.
Os detentores de ações ordinárias têm direito a voto nas assembleias gerais. Normalmente, os acionistas recebem um voto por ação para eleger os membros do conselho que supervisionam a administração. Aqueles que possuem ações preferenciais têm maiores direitos sobre os lucros e ativos de uma empresa.
Como o nome sugere, esses fundos têm a maior parte de sua “cesta” composta por ações escolhidas por aquele gestor.
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