A estabilização do funcionamento das suas salas de fornos e a desvalorização cambialcombinado com a recuperação de preços do alumínio no Bolsa de Metais de Londres (LME) e o demanda casa aquecida, levou a Empresa Brasileira de Alumínio (CBA) registrar forte recuperação resultados operacionais e financeiros no segundo trimestre.
Na última linha do balanço, porém, a desvalorização do real em frente de dólar teve um efeito negativo na participação de dívida em moeda estrangeira e em instrumentos derivativoso que resultou em preconceito líquido de R$ 74 milhões de abril a junho, 48% acima do prejuízo de R$ 50 milhões registrado no mesmo período de 2023.
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A receita lucro líquido trimestral da empresa controlada pela Votorantim SA cresceu 24%, para R$ 2,07 bilhões, enquanto o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) totalizaram R$ 339 milhões, um salto de quatro vezes na comparação anual, apoiado também pela melhoria de custos. Com isso, a margem Ebitda passou de 4% um ano antes para 16% no segundo trimestre.
No intervalo, o nível de utilização das salas dos fornos atingiu 97%, o maior desde o terceiro trimestre de 2022, confirmando a normalização das operações. “Foi um trimestre muito bom”, disse ele Valor Ó Presidente da CBA, Luciano Alves.
O volume total de vendas atingiu 128 mil toneladas no trimestre, expansão de 22%. As vendas de alumínio primário cresceram 35%, para 72 mil toneladas, enquanto as vendas de alumínio processado cresceram 11%, para 33 mil toneladas. Na reciclagem, as vendas totalizaram 24 mil toneladas, um aumento de 9%.
Segundo o executivo, além do maior volume de produção, decorrente da normalização das operações nas salas de fornos, a demanda interna pelo metal cresceu nesse ínterim, acompanhando o desempenho mais forte de setores consumidores, como fabricantes de ônibus e caminhões e empresas de embalagens. indústria..
O mix de vendas mais concentrado em produtos de maior valor agregado, como lingotes de alumínio-silício utilizados em rodas de liga leve para veículos e chapas de alumínio (utilizadas em embalagens), também contribuiu para a melhoria dos resultados, segundo o executivo. “O mercado brasileiro vai bem”, afirmou.
Segundo Alves, os preços do alumínio recuperaram no segundo trimestre acompanhando as posições dos investidores no mercado futuro e pela sua forte correlação com o cobre, que se valorizou no intervalo. Neste ponto, porém, os preços dos metais já retornaram aos níveis observados no primeiro trimestre na LME, em torno de US$ 2.200 por tonelada.
“Com uma possível redução das taxas de juro em todo o mundo e o regresso das economias à normalidade, a procura de alumínio seria maior num momento de oferta mais controlada. Então, o cenário futuro é potencialmente positivo se olharmos os fundamentos do mercado”, avaliou o CEO.
Do lado dos custos, explicou a diretora financeira da empresa, Camila Abel, embora os custos com energia tenham crescido no trimestre, a consistente desvalorização de alguns insumos, como coque e pasta anódica, desde o segundo semestre do ano passado contribuiu para a queda no total custo no intervalo.
De abril a junho, a CBA teve geração de caixa positiva de R$ 33 milhões, apesar dos desembolsos para projetos de modernização e expansão em andamento, e a alavancagem financeira, medida pela relação entre dívida líquida e EBITDA em 12 meses, caiu de 7,89 vezes para 5,66 vezes.
“A tendência é de queda nos próximos trimestres, com a substituição do fraco EBITDA gerado pela instabilidade das salas de fornos por um EBITDA mais forte”, afirmou o executivo. No trimestre, a CBA captou R$ 498 milhões em novas dívidas, que serão utilizadas para antecipar compromissos mais antigos.
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