A Agência Nacional de Transportes (ANTT) se manifestou contra a possibilidade de aumentar a tarifa de importação de pneus de 16% para 35%. Durante audiência na Comissão de Transportes da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (9/10), o superintendente de Serviços de Transporte Rodoviário do órgão, José Aires Amaral Filho, disse que a medida pode provocar o sucateamento do setor.
Esta é a primeira vez que a agência comenta o assunto. “Quando olhamos para a realidade da categoria, vemos que eles vêm sofrendo com o aumento dos custos dos insumos. O principal fator da greve de 2018 foram os insumos, o óleo diesel”, disse.
O agronegócio é responsável por um quinto de todo o transporte rodoviário do país, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
Com influência da agropecuária, o transporte rodoviário respondeu por um quarto (25,6%) da receita bruta gerada pelas empresas de serviços do Centro-Oeste em 2021, segundo a Pesquisa Anual de Serviços 2021 (PAS 2021), divulgada nesta quarta-feira (31/03). 8) pelo IBGE.
Segundo a ANTT, 94% dos 747 mil transportadores cadastrados no país possuem até três veículos e não conseguiriam repassar os custos de um possível aumento no preço dos pneus para o frete.
Filho disse que a preocupação do órgão é principalmente com os transportadores autônomos. “Sabemos que cabe ao Parlamento e ao Governo decidir, mas todos estes fatores devem ser analisados”, disse.
Everaldo Bastos, representante da Fetrabens (Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Carga Geral do Estado de São Paulo) também relembrou a última greve da categoria.
Ele disse que os caminhoneiros só conseguem comprar pneus novos porque os preços são mais baixos com a concorrência dos pneus importados. “Aumentar o custo dos caminhoneiros é pedir nova greve. Os camionistas pararam por causa dos 20 cêntimos no gasóleo e os nossos associados já estão a pressionar para que não haja aumento nos pneus”, disse.
A ANIP, associação que representa as empresas produtoras de pneus, defende o aumento das tarifas de importação, citando perdas devido ao aumento das importações nos últimos anos. Se isso ocorrer, o preço dos pneus para veículos de transporte e passageiros deverá subir entre 20% e 25%.
Estudo da Guimarães Consultoria também aponta que haverá impacto no aumento de despesas de 6% para o setor de transporte rodoviário. A pesquisa mostra que haverá redução de 8% na compra de pneus de passageiros e de 3,2% em pneus de carga, causando riscos à segurança do transporte no país.
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