O Câmara dos Deputados aprovou esta segunda-feira pedidos urgentes da proposta de lei redução de imposto sobre folha de pagamento de 17 setores intensivos em mão de obra e para municípios com até 142 mil habitantes e pela proposta de renegociação da dívida dos Estados com a União.
Com os requisitos aprovados, os projetos poderão ser votados diretamente no plenário, sem precisar passar pelas comissões da Câmara. Os pedidos urgentes foram feitos pelo governo, com apoio de partidos de base no Legislativo.
A expectativa do governo é que os projetos sejam votados ainda esta semana, mas ainda não há relatores oficiais para negociar. Os dois textos foram aprovados recentemente pelo Senado Federal e estarão sujeitos à sanção presidencial caso não sejam alterados pelos deputados.
O projeto de isenção estende essa política até 2027. Atualmente, esse modelo permite o pagamento de alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. A medida é válida para 17 setores intensivos em mão de obra. É um modelo de substituição tributária, mais adequado para esse tipo de segmento. Juntos, estes 17 setores geram cerca de 9 milhões de empregos.
Além disso, também estabelece isenção de folha de pagamento para municípios com até 142 mil habitantes até 2027.
Para cumprir a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de aprovar também contrapartidas para aumento de receitas que compensem a isenção, o projeto permite a utilização de depósitos judiciais não reclamados nos últimos cinco anos, abrindo um novo prazo para repatriação de recursos não declarados no exterior e possibilidade de atualização monetária dos imóveis, com desconto na arrecadação do Imposto de Renda.
Líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE) afirmou que o projeto é urgente devido ao prazo para cumprimento da decisão do STF e que recebeu apoio de todos os partidos no Senado. “É uma matéria que tramitou e foi votada praticamente por unanimidade no plenário do Senado Federal”, disse.
Apesar disso, PL e Novo se posicionaram contra o pedido de urgência na Câmara, mas foram derrotados. Foram 293 votos a favor do projeto e apenas 118 contra.
A Câmara também aprovou o pedido de urgência do projeto assumido pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)renegociando o dívidas dos Estados com a Uniãocom possibilidade de parcelamento dessas dívidas em até 30 anos.
Será criado o Programa de Pagamento da Dívida do Estado (Propag), com prazo de adesão de 120 dias após a regulamentação.
O Estado que aderir poderá reduzir a taxa de juros da sua dívida com a União. Atualmente, a dívida é corrigida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 4% ao ano. Segundo o texto, esse índice poderia ser IPCA mais 0%, 1% ou 2% ao ano, dependendo em contrapartida de investimentos em educação, qualificação profissional, saneamento, habitação, combate às mudanças climáticas, transporte e segurança pública.
O pedido foi aprovado por 316 votos a 19.
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