Café perde fôlego em Nova York e preço cai 2,56%

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Os preços ainda devem continuar apoiados pela situação de oferta restrita na Ásia Após valorizar mais de 6% na última sessão, o café corrigiu parte dos ganhos na Bolsa de Nova York. Na sessão desta quarta-feira (7/10), as ações de setembro, as mais negociadas, caíram 2,56%, a US$ 2,4355 por libra-peso. Leia também Preço do café sobe, mesmo com colheita avançando bem Grupo 3corações inaugura centro de cafés especiais em Varginha (MG) Na terça-feira (9), agentes precificaram a situação crítica de abastecimento no Vietnã, que levou os preços do café Robusta a recorde em a Bolsa de Valores de Londres. Dados da Autoridade Aduaneira do Vietnã destacam que as exportações de café Robusta do país atingiram 1,17 milhão de sacas em junho, ou 11,50% menos que no mês anterior. Neste momento, os preços em Nova York não apresentam maior impulso de alta devido ao avanço da colheita no Brasil, que atingiu 58% da área para 2024/25, segundo Safras & Mercado. “As condições de clima seco em todas as regiões cafeeiras brasileiras continuam favorecendo o andamento da colheita e o processamento dos grãos. Diante do cenário atual, seria de se esperar que os preços cedessem ao esperado aumento do café no mercado. No entanto, isso não está totalmente refletido no mercado neste momento”, observa Laleska Moda, analista de café da Hedgepoint Global Markets, em relatório. Segundo o analista, a tendência ainda é de aumento dos preços do café, à medida que a incerteza global sobre a temporada 24/25 continua, especialmente em relação à colheita do Robusta. “Por outro lado, no Brasil, os relatórios apontam para problemas de peneira e preocupações com os rendimentos 24/25, embora muitas regiões tenham visto uma melhoria desde o início da colheita. Isso também está alimentando as expectativas do mercado de uma colheita menor no Brasil e fazendo com que os produtores mantenham seus grãos, o que, por sua vez, também está impulsionando os preços internos”, aponta Laleska. Cacau Os contratos de cacau para setembro fecharam em queda de 0,91% na Bolsa de Valores de Nova York, cotados a US$ 8.071 por tonelada. A tendência, porém, ainda é de alta nos preços da amêndoa no exterior, já que persistem no mercado preocupações com a oferta do produto. Espera-se uma nova direção para os preços esta semana, após a divulgação de dados sobre o processamento de cacau no segundo trimestre. Açúcar Guiado por um movimento técnico, o açúcar demerara avançou em Nova York. Os papéis de outubro fecharam em alta de 0,97%, a 19,81 centavos de dólar por libra-peso. Suco de laranja Os contratos de suco de laranja concentrado congelado (FCOJ) para setembro fecharam com forte alta, 3,21%, para US$ 4,6205 por libra-peso. Algodão No negócio de algodão, os lotes para setembro subiram 0,54%, a 70,93 centavos de dólar por libra-peso.



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