O Conselho Administrativo de Defesa Económica (Onde) realizará sessão extraordinária, nesta quinta-feira (27), para julgar a operação internacional que envolve a compra de parte da empresa alemã Software AG (SAG) pela IBMestimado em R$ 11 bilhões, e também analisado pelas autoridades do NÓSde União Europeiaem Israel É de REINO UNIDO.
Na semana passada, o relator, conselheiro Gustavo Augusto, pediu nova análise da operação, após o processo ter sido aprovado sem restrições pela superintendência-geral do órgão. Porém, em novo despacho, o conselheiro destaca que o ponto que o levou a questionar a operação foi alterado pelas empresas, indicando ao Tribunal que aceita a obrigação autoimposta e aprova a operação.
Para o relator, seria necessária uma nova análise por causa de cláusulas do contrato que violam a concorrência. Em despacho na tarde desta sexta-feira (21), o conselheiro afirmou que são preocupantes as cláusulas de “no-competi” (não concorrência) e “no-poach” (não contratação) impostas por parte da SAG que não foi comprada. Essas cláusulas envolvem, respectivamente, limitações à contratação de funcionários de empresas a serem criadas após a operação e estabelecem limites à concorrência entre concorrentes.
A jurisprudência do Cade, como escreveu o conselheiro, estabelece que cláusulas dessa natureza devem ser limitadas no tempo e vinculadas ao bem objeto da operação, o que, segundo sua análise, não ocorre neste processo, no seu entendimento.
Em novo despacho, publicado nesta terça-feira (25), Augusto afirma que, diante de seu despacho anterior, as empresas modificaram o contrato de operação, limitando significativamente o alcance das cláusulas, e apresentaram carta na qual se comprometem a interpretar as cláusulas de forma limitada.
“Parece-me que a nova redação das cláusulas tem um alcance muito mais restrito, e passa a estar diretamente relacionada com o ativo desinvestido. Parece-me também que as restrições passaram a ser proporcionais, justificáveis e mais condizentes com a jurisprudência deste Tribunal”, afirma, no novo despacho. A IBM também se comprometeu a designar um setor para acompanhar a aplicação da cláusula e reportar quaisquer discussões ao Cade.
Apenas Israel deu aprovação até agora
Até agora, apenas a autoridade antitruste israelense aprovou a operação. Quanto ao resto, ainda não há conclusão. O acordo não poderá ser concluído até que todos os países envolvidos aprovem a operação.
A sessão será realizada às 8h e será remota, pois quatro conselheiros e o presidente estão em compromissos no exterior – eles participam esta semana do Fórum de Lisboapromovido pelo IDP (Instituto de Direito Público).
Procurado por Valor, a IBM informou, em nota, que a aquisição foi aprovada por todos os órgãos reguladores que a analisaram, inclusive a Superintendência-Geral do Cade. “Temos certeza de que o processo em curso no Cade não impactará a decisão prévia do órgão de avançar com esta transação”, afirma a empresa.
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