Os tipos de golpes mais relatados pelos consumidores foram ‘uso de cartões de crédito por terceiros ou cartões falsificados’. Um novo retrato das fraudes no Brasil mostra o tamanho do prejuízo financeiro para quem passa por essas situações. Em média, a perda é de R$ 2.288, ou seja, perde-se quase um mês e meio de trabalho para quem ganha um salário mínimo. Os tipos de golpes mais relatados pelos consumidores foram “utilização de cartões de crédito por terceiros ou cartões falsificados”. Os dados estão presentes no “Relatório de Identidade Digital e Fraude 2024”, desenvolvido pela Serasa Experian, divulgado hoje na Febraban Tech, evento de tecnologia do setor financeiro que acontece em São Paulo. Segundo a pesquisa, quatro em cada 10 pessoas já sofreram fraudes no Brasil (42%). Destes, 57% tiveram prejuízo financeiro. Segundo a pesquisa, do total de 42% de pessoas que sofreram fraudes, o percentual cresce mais na classe B, onde o mesmo índice chega a 46%; e diminui na classe C, que tem índice de 35% de pessoas que se identificam como vítimas de golpes. Os entrevistados afirmaram ainda que 26% das fraudes sofridas ocorreram em 2022 e 31% antes disso. Em relação às diligências vividas em 2023, 10% foram no primeiro trimestre, 9% no segundo e 15% no terceiro. “Quando olhamos as diferenças nas taxas por faixa etária, o estudo descobriu que quem tem mais de 50 anos parece ter o maior índice de fraude (48%). Não há diferenças significativas entre as regiões do Brasil, mas há uma maior índice de vítimas no interior (46%) do que nas capitais e regiões metropolitanas (40%)”, explica Caio Rocha, diretor de Autenticação e Prevenção a Fraudes da Serasa Experian. O executivo destaca ainda que “os criminosos têm como alvo os brasileiros com maior poder aquisitivo para aumentar seus ganhos, mas as fraudes ocorrem em qualquer faixa de renda”. Golpes mais temidos Fraudes com meios de pagamento e vazamento de dados são os mais temidos pelas pessoas e apenas 2% afirmaram não ter medo de serem enganados. Ainda segundo dados do estudo, após sofrerem fraudes, 87% dos entrevistados afirmaram que a preocupação com o tema “aumentou”. O percentual sobe para 91% quando se considera o grupo de pessoas que sofreram perdas financeiras. Pelo menos 86% dos usuários esperam que as instituições adotem as medidas necessárias para protegê-los de golpes. Para a pesquisa foram coletadas 804 entrevistas via painel online entre os dias 7 e 22 de novembro de 2023 com indivíduos, sendo 45% da região Sudeste, 26% do Nordeste, 15% do Sul, 8% do Norte e 7% do Centro-Oeste e 51% homens e 49% mulheres. A margem de erro do estudo é de 3,5%, com intervalo de confiança de 95%. Texto inicial do plugin Most Read Freepik
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