Brasil traça plano de desenvolvimento em IA | Inteligência artificial

Entre os desafios destacados no documento estão a necessidade de ampliar os investimentos em infraestrutura e inovação, garantir a interoperabilidade e a robustez dos dados, fortalecer a formação e retenção de talentos e reforçar o processo regulatório e de governança para garantir direitos e promover a inovação.

O órgão responsável por coletar informações para orientar políticas públicas em torno da adoção de IA no país será coordenado pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). A entidade sem fins lucrativos é o braço operacional do Comitê Gestor da Internet Brasileira (CGI.br) no desenvolvimento da internet no Brasil.

O presidente argumentou que a IA precisa criar empregos no país e não eliminá-los. “O que você apresentou não pode ficar na gaveta.”

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, estima que a reunião ministerial para definir como o projeto será colocado em prática ocorra dentro de duas semanas, após a viagem de Lula ao Chile.

Tecnologia nos Jogos Olímpicos

As Olimpíadas de Paris querem ficar para a história como a edição mais sustentável, mas também podem ficar marcadas pelo uso massivo de tecnologia. A IA generativa foi usada para orientar 14.500 atletas na navegação pela Vila Olímpica, um espaço de 54 hectares nos subúrbios da capital francesa. “AthleteGPT” é uma das inovações desenvolvidas pelo fabricante de processadores Intel em modelos de linguagem grande (LLMs) de código aberto.

No Stade de France, sede das competições de atletismo e rugby das Olimpíadas, a Intel, em colaboração com a fabricante de eletrônicos Samsung, oferece uma experiência interativa ao público. A simulação baseada em IA permite que os interessados ​​participem de uma série de exercícios atléticos e vejam qual esporte olímpico se adequa ao seu perfil.

Por sua vez, a marca esportiva Asics oferecerá aos consumidores da capital francesa a experiência de ter tênis sob medida, como os que o tenista Novak Djokovic usa nos torneios de Grand Slam. O processo começa com a digitalização do formato dos pés usando a tecnologia de gêmeos virtuais da Dassault Systèmes. Em seguida, a sola e a palmilha são desenhadas digitalmente. Por fim, os componentes são impressos em 3D e os calçados são montados em uma pequena fábrica.

A tecnologia também está nas roupas de atletas de skate, como a medalhista de bronze Rayssa Leal e o finalista Kelvin Hoefler. “Nas competições, especificamente, os tecidos são mais leves e seguem as tecnologias que as marcas desenvolvem para maior dispersão de calor e absorção de suor”, afirma o presidente da Confederação Brasileira de Skate (CBSK), Eduardo Musa. A tecnologia também ajuda os juízes de teste. “Os jurados possuem um sistema de transmissão independente das competições, no qual podem ver as manobras de diversos ângulos e em câmera lenta para definir a pontuação final”, explica Musa.

Essenciais para indústrias e varejistas, os armazéns contam cada vez mais com tecnologia de ponta. Um levantamento realizado pela Infor, em parceria com a Seal Sistemas, aponta que a inteligência artificial e o ‘machine learning’ deverão ser os recursos com maior impacto no funcionamento dos armazéns ‘do futuro’. Depois vem a automação robótica, os sistemas de gerenciamento e a análise baseada em dados.

No total, foram entrevistados 124 executivos e profissionais de 97 empresas de diferentes setores: logística, varejo, manufatura, tecnologia, serviços, automotivo, farmacêutico e metalúrgico.

Troque seis por meia dúzia

Não deixe de ler um artigo publicado esta semana.

Em “AI War: OpenAI lança buscador em ataque direto ao Google e expõe o ‘dilema do inovador’ do gigante”, o colunista Guilherme Ravache ressalta que o Google não está convencendo o mercado de que será o vencedor da guerra da inteligência artificial. Para o consumidor, o risco é trocar um monopólio por outro.

Você gostou? Então compartilhe

Lembre-se, para compartilhar a newsletter com outras pessoas, basta copiar este link e enviar para cadastro: