O Brasil tem mais de 40 projetos a serem leiloados até o final do ano, com R$ 80 bilhões em investimentos a serem contratados, informou o assessor especial da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República do Brasil, Alexandre Carneiro. Ele fez uma declaração durante o “IV Fórum União Europeia – Brasil: Políticas e economias nas transições verde e digital para um desenvolvimento justo e inclusivo”, organizado pela Fundação Euroamérica.
Carneiro comentou que, em termos de investimento estrangeiro direto no Brasil, a participação europeia já está acontecendo. “Mas temos potencial para atrair [mais] investidor estrangeiro [europeu, com os projetos]”, destacou.
Projetos que poderiam ser leiloados pelo governo, seja por parceria público privada ou outra modalidade, abrangem diversos setores, destacou. Ele comentou que o setores de energia e transportes estão bastante consolidados nos leilões. “Fizemos recentemente um leilão de linhas de transmissão com R$ 18 bilhões em investimentos contratados”, disse ele, destacando que bancos estaduais, como BNDES e Caixatrabalhar ativamente para estruturar projetos.
Outras modalidades que podem receber atenção de investimentos, afirmou Carneiro, são concessão de parques e florestas. Ele lembrou a concessão do Parque Nacional de Jericoacoara (CE). Adquirido pelo Consórcio Dunas, em leilão na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), Este ano, o parque teve valor de outorga fixa ofertado no leilão de R$ 61 milhões, representando um ágio de 716%. O projecto foi realizado no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos do Governo Federal (PPI).
Debêntures de infraestrutura
Outra opção citada por Carneiro foi investir em debêntures de infraestrutura, que foram criados por lei em janeiro de 2024, para complementar as debêntures incentivadas e ampliar as fontes de captação de recursos para projetos de infraestrutura no país.
Também presente no evento, Félix Fernández-Shaw, diretor de Parcerias Internacionais da Comissão Europeia para a América Latina e o Caribe, destacou que eventos como o fórum são importantes para que União Europeia (UE) entender o que o Brasil está fazendo; e os seus planos para o futuro, em termos de desenvolvimento. Para Fernández-Shaw, o intercâmbio entre o Brasil e a UE precisa continuar “para explicar o que queremos, o que fazemos e o que queremos fazer juntos”.
Ele observou que ainda há muito desconhecimento, na Europa, sobre os negócios das empresas brasileiras. Muitos não sabem que o país já possui legislação e mecanismos para ESG orientar empresas em novos projetos na economia. “Muitas pessoas [na UE] não sei que o Brasil possui legislação interna para prevenir exploração madeireira via produção e ainda acho que o Brasil está queimando florestas”, comentou.
Para o diretor europeu, a imagem do Brasil na Europa, em termos de negócios, está mudando, e o país e a UE, no seu entendimento, poderiam fortalecer a troca de experiências, para buscar oportunidades em parcerias de investimento privado, entre os dois Localizações .
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