O presidente do Rússia, Vladímir Putincitou nesta quinta-feira (5) o Brasilo China e o Índia como potencial mediadores por um negociação de paz entre o seu país e Ucrâniaum vizinho que invadiu em 2022.
Falando em Fórum Econômico Orientalem Valdivostok (Extremo Oriente Russo), Putin mudou o tom que vinha adotando desde que as forças dos EUA Volodimir Zelensky promoveu uma invasão do sul da Rússia, na região de Kursk.
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Anteriormente, Putin disse que a ação visava forçar os russos a negociar, o que não aconteceria. Agora, o líder afirmou que a incursão não conseguiu drenar a energia das suas forças dentro da Ucrânia, o que é um facto: a Rússia avança cada vez mais na região de Donetsk, a leste do país invadido.
A mudança retórica não é ampla: Putin voltou a dizer que nunca se recusou a negociar, nos seus termos conhecidos, que incluem a aquisição das áreas que decretou anexadas na Ucrânia e a neutralidade militar do rival. KievObviamente, não concordo.
A menção explícita aos parceiros russos no grupo Brics, que inclui também a África do Sul, é estratégica e refere-se às negociações promovidas principalmente pela China antes do ataque a Kursk. Nas semanas anteriores a 6 de Agosto, houve um intenso movimento de diplomatas de Pequim, e tanto Moscovo como Kiev sinalizaram a sua aceitação das conversações.
A ofensiva parou isso. Para o Brasil, o discurso de Putin é música, dados os esforços malfadados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para intervir no conflito. Inicialmente, ele se ofereceu como mediador, posição reforçada pelo fato de o Brasil ter condenado a invasão na ONU, mas rejeitado sanções contra a Rússia.
Depois, declarações desajeitadas equiparando Putin a Zelensky acabaram por minar a sua posição, que acabou sendo salva pelos chineses. Principal aliado de Putin, o país asiático trouxe o Brasil para o seu lado em uma declaração conjunta pedindo negociações.
Isto criou uma divisão entre os países que procuram a independência face à actual polarização Pequim-Washington, expressa na recusa de nações como a Índia em assinar o texto final de uma cimeira de paz organizada pelos aliados da Ucrânia na Suíça, em Julho. A China boicotou a reunião e o Brasil apenas observou.
Agora, o cenário está sendo moldado na perspectiva dos Brics. No final de outubro, haverá uma reunião do grupo em Kazan, na Rússia. O Itamaraty não considerou a reunião um fórum para falar sobre a Ucrânia e foi colocada numa posição delicada pela proposta russa de convidar a Venezuela e Nicarágua.
Os dois governos latino-americanos estão em diferentes graus de crise com o Brasil, devido ao questionamento da eleição fraudada por Nicolás Maduro e o rompimento com Manágua. Introduzir a Ucrânia na equação ajuda a mudar o foco.
“Estamos prontos para negociar com eles? Nunca recusamos, mas não por exigências efêmeras, mas com base em documentos que foram acordados e assinados em Istambul“, disse, referindo-se às negociações que ruíram no final de março de 2022 na capital turca.
Desde então, não houve mais negociações diretas, apenas contatos indiretos, como noticiou a Folha e a Rússia confirmou.
Apesar do malabarismo retórico, a avaliação de Putin no campo militar está correta. “O objectivo do inimigo era deixar-nos nervosos e preocupados, transferindo tropas de um sector para outro para parar a nossa ofensiva em áreas chave, principalmente no Donbass. [nome histórico da área de Donetsk e a vizinha Lugansk]. Deu certo? Não”, afirmou ela.
“Ao transferir unidades grandes e bem treinadas para as nossas zonas fronteiriças, o inimigo enfraqueceu nas zonas centrais e as nossas forças aceleraram as operações ofensivas. centro de Pokrovsk, em Donetsk.
A crise e a nova pressão sobre os ataques aéreos aceleraram a queda de metade do governo Zelensky na quarta-feira (4). O presidente disse que precisa de “nova energia” para lidar com a guerra.
Nesta quinta-feira, o Ministério da Defesa russo anunciou a conquista de mais uma cidade da região. O dia também marcou uma pausa na campanha aérea renovada por Putin desde a semana passada, que teve seu ápice na terça-feira (3) com o ataque com mísseis contra uma academia militar, deixando 55 mortos e 328 feridos.
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