Guilherme Boulos (Psol) defendeu a realização de uma investigação rigorosa sobre as denúncias de assédio sexual contra Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, em audiência realizada pela “Folha de S.Paulo” e pelo Uol. O presidente é a principal campanha eleitoral do candidato do Psol na disputa pela prefeitura de São Paulo.
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“Não conheço todos os factos relacionados com este caso. Acho que a maioria também não sabe, por isso o presidente Lula ordenou uma investigação da Controladoria-Geral da União, que ele está realizando”, disse Boulos ao ser questionado sobre Silvio Almeida na manhã desta segunda-feira (9). “Esta investigação deve ser realizada, investigada com rigor.”
O portal Metrópoles revelou, na última quinta-feira (5), que a Me Too Brasil, ONG que acolhe vítimas de violência, recebeu denúncias de mulheres que teriam sido assediadas por Almeida, que nega as acusações. Uma dessas vítimas teria sido Anielle FrancoMinistro da Igualdade Racial. O ex-ministro nega as acusações.
Assim como outros ministros do governo Lula, o ex-ministro dos Direitos Humanos participou da agenda de campanha de Boulos em comício ocorrido no Campo Limpo, zona sul de São Paulo, com o presidente da República no dia 24 de agosto. no sábado (7), o candidato descartou outras campanhas que utilizem o caso de Almeida contra sua candidatura e afirmou que as vítimas devem ser respeitadas e acolhidas.
Reiterando as boas-vindas às vítimas, Boulos apoiou a atuação do governo no caso. “Entretanto, foi decidido deixar Silvio Almeida do governo. Em qualquer caso em que haja denúncia de assédio, violência sexual, qualquer que seja, as vítimas devem ser respeitadas e acolhidas. Isso está sendo feito, está sendo feito pelo governo federal e acho que isso é uma lição”, disse o deputado federal.
Questionado sobre o que faria, caso fosse eleito prefeito, para combater o assédio sexual na administração da prefeitura, o candidato propôs uma política “permanente”, coordenada com a Controladoria-Geral Municipal, para receber denúncias de assédio. “Vamos disponibilizar à Controladoria um canal direto com todos os servidores e, principalmente, as servidoras, para receber denúncias de assédio na Prefeitura de São Paulo, caso ocorram, e investigar com rapidez e firmeza.”
*Estagiário sob supervisão de Fernanda Godoy
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