Ó Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou nesta quarta-feira (10) que o BNDES discute com o Ministério da Fazenda o aumento dos recursos do Fundo Clima. Segundo o diretor de Planejamento do banco, Nelson Barbosa, o Tesouro já sinalizou que pode disponibilizar mais recursos caso haja demanda para novos projetos.
O Fundo, que faz parte da Política Nacional de Mudanças Climáticas, atingiu R$ 10,4 bilhões com as novas condições anunciadas em abril deste ano. O Fundo oferece financiamento com taxas que variam de 1% a 8% para projetos de transição energética, mobilidade verde, preservação florestal, entre outros.
Segundo Barbosa, o valor deve chegar a R$ 20 bilhões nos próximos meses com novos aportes do Tesouro Nacional. O Diretor de Planejamento apresentou projeções que mostram que os desembolsos do Fundo Climático deverão atingir R$ 32 bilhões até 2026.
“O Fundo para o Clima mudou a sua escala. São consultas já cadastradas e projetos que estão sendo negociados em nossa área técnica. Isso muda o tamanho da atividade brasileira”, afirmou Barbosa.
O banco espera desembolsos de R$ 5 bilhões em 2024; de R$ 12,5 bilhões em 2025 e R$ 14,5 bilhões em 2026. Os números foram apresentados na abertura de reunião com governadores do Consórcio Brasil Verde, realizada nesta quarta-feira, na sede do BNDES, no centro do Rio.
“Estamos financiando tudo que envolve descarbonização. O Fundo para o Clima é uma linha prioritária para a qual queremos aumentar os recursos. E estamos discutindo isso com o Tesouro”, afirmou Mercadante.
O presidente disse que as aprovações gerais do banco estão aceleradas e cresceram 79% no segundo semestre de 2024.
“No Fundo Clima a procura registada é superior ao valor que temos, por isso vamos analisar a fila de entrada e a qualidade dos projetos”, afirmou.
Segundo Barbosa, a área de energia – solar, eólica e biogás – é a que concentra o maior número de projetos cadastrados. Contudo, existe um grande potencial na área dos transportes com projetos de eletrificação de frotas.
“[Os projetos] da biodiversidade ainda são pequenos e os das florestas ainda estão em fase de estruturação. O maior crescimento será impulsionado pelas áreas de energia e transportes.”
O diretor disse ainda que o BNDES tem discutido outras formas de captação de recursos para o Fundo Climático por meio de empréstimos diretos de fundos soberanos e outras instituições multilaterais de desenvolvimento.
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